Uma adolescente de 16 anos se matou depois que descobriu que o ex-namorado postou no Facebook imagens dela sem a blusa, mostrando os seios. As fotos teriam sido feitas através de uma gravação feita a pelo menos há seis meses, época em que a moça namorava com a pessoa que possivelmente divulgou as fotos.
A polícia de Veranópolis, no interior do Rio Grande do Sul, cidade em que a jovem e residia, ainda investiga o caso. O jovem acusado de ter divulgado as imagens disse que mostrou para quatro pessoas as fotos, mas que não publicou no Facebook. O computador e o celular da jovem foram apreendidos e o rapaz acusado como principal suspeito nega ter namorado a garota.
Caso Júlia Rebeca
Esse é mais um caso de exposição de jovens na internet que acaba em suicídio, somente nessas ultimas semanas. Júlia Rebeca tinha 17 anos de idade e teve um vídeo divulgado na internet onde aparecia fazendo sexo com garota e mais uma garota da sua faixa etária. A jovem se despediu dos pais na internet e depois cometeu suicídio por não suportar a pressão social que vinha sofrendo.
Venda de vídeo de Júlia Rebeca
O vídeo em que a piauiense Júlia Rebeca aparece fazendo sexo com mais dois adolescentes é vendido por R$ 4,90. O site que comercializa as cenas garante o envio do link para o e-mail do comprador e que o nome do ‘produto’ não aparecerá na fatura do cartão. A página tem o nome de ‘SP News’ e administrada por ‘Master Web World’.
Outro vídeo que consta nessa página é a da jovem Fran de Goiânia (GO), que também teve imagens íntimas compartilhadas na internet indevidamente. A Polícia Civil do Piauí informou nesta quarta-feira (20 de novembro) que vai acionar a Polícia Federal para investigar a venda do vídeo íntimo das jovens.
O anúncio do vídeo de Julia Rebeca foi postado às 6h54 do dia 18 de novembro. O G1 tentou acessar a página nesta quarta-feira (20), mas por volta das 11h30 (horário local) o site não estava mais disponível.
Na terça-feira (19) o advogado da família afirmou que a polícia suspeita que uma quarta pessoa tenha gravado o vídeo e divulgado nas redes sociais, mas o delegado regional de Parnaíba, Rodrigo Moreira, disse que a investigação corre em segredo de justiça.
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