Chuvas deixam mais de 90 mortos na América Central

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Imagem: Johan Ordonez/AFP

Dados divulgados nesta terça-feira mostram que as fortes chuvas que ocorrem na América Central já deixaram mais de 90 mortos e afetaram mais de 700 mil pessoas em uma semana.

As tempestades já chegaram a 1.200 milímetros, três vezes mais que a média mensal prevista para a estação. Os principais países afetados são a Guatemala , com 34 mortos, e El Salvador, com 32.

Chuvas fora do comum também acontecem na Guatemala, onde na região sudoeste as tormentas chegaram a 650 milímetros de chuva; sobre a costa do Pacífico, com 600 milímetros e Costa Rica, onde ultrapassaram a barreira dos 550 milímetros.

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Além das milhares de residências, estradas e pontes afetadas, a agricultura também foi severamente prejudicada pelo clima instável: Honduras perdeu cerca de 8.000 hectares de cultivos enquanto a Guatemala ainda não tem números oficiais, porém relatórios vindos de diferentes comunidades dão margem a previsão de grandes perdas nos cultivos de milho e feijão.

A América central é considerada pelas Nações Unidas uma das regiões mais afetadas pelas bruscas mudanças climáticas. Em 40 anos foram contabilizados mais de 50.000 mortos além de grandes perdas financeiras para consertos e reparações de estruturas básicas devido a desastres naturais. Já um trabalho da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), estima que as os prejuízos ocasionados por aquecimento global afetarão cerca de 10% do PIB regional até o ano de 2050.

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