Como a personalidade da criança é constituída entre 0 e 7 anos, os pais devem ter muita cautela para não prejudicar o desenvolvimento do filho com excesso de cuidado. O que é instruído pelos pais durante essa fase da infância é muito importante.
Os pais devem fixar limites, elaborar regras e sempre dar bons exemplos. “Princípios éticos,morais e valores são a base do caráter, e devem vir desde o berço. Nunca ignore o que a criança faz de errado: tudo deve ser conversado”, afirma a psicóloga Ana Cristina de Souza.
Desse modo, confira a seguir cinco importantíssimas dicas para não virar uma mãe superprotetora.
Tudo em excesso não é bom
Proteção, carinho, amor e auxílio na deliberação de problemas originam segurança emocional para seu filho. No entanto, se a dose for muito alta, ele certamente ficará sufocado. A criança se tornará um adulto dependente, o qual não toma iniciativa para nada, já que ele tem alguém que faz tudo por ele: a mãe. Ou um jovem revoltado pela falta de espaço para demonstrar sua individualidade. Lembre-se: Equilíbrio é à base de tudo!
Fixe limites
Toda criança tem o costume de avaliar os pais, até ver onde pode chegar. Se você não fixar limites, ela sentirá que está no controle, o que com o tempo, poderá recorrer à mentira, chantagem emocional ou agressividade. Não tenha receio de dizer não! Brinque, demonstre seu amor e carinho, mas não se esqueça das regras e, sobretudo dos limites.
Não impeça seu filho de correr alguns riscos
Iniciativa e responsabilidade são importantes na criação do seu filho. Você pode dar recomendações, transmitir conhecimentos, mas ele terá de enfrentar dificuldade e correr alguns riscos, sim! E mais: ficar decepcionado quando algo não sair como planejado. Se você o protege de tudo e de todos, ele não saberá combater as dificuldades e desafios que a vida ocasiona.
Saiba combater os problemas de cada fase
Crianças superprotegidas entre 0 e 6 anos tendem a apresentar timidez e individualismo. A partir dos 7 até a adolescência podem aparecer a agressividade e problemas em demonstrar sentimentos. E dos 18 em diante, incerteza e dificuldades nos relacionamentos com os outros. Assim procure tomar uma providência, antes que o pior aconteça.
Não invente motivos para ser cuidadosa demais
Diversos são os pretextos para proteger demais o filho: sentimento de culpa por ter rejeitado a gravidez ou a criança, ter esperado muito tempo pelo seu nascimento, sofrimento pela morte de um filho, e por ai vai. Não se apoie nesses fatos. Seu filho é uma pessoa que está iniciando sua própria história, que necessita ter suas próprias experiências, e não se fechar ou se revoltar devido a cuidados exagerados e falta de limites.
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