Viver sozinho aumenta o risco de morte

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Viver sozinho também é um perigo para a saúde.

Uma pesquisa realizada pelo Brigham and Women’s Hospital, em Boston, revelou que viver sozinho aumenta o risco de morte. De acordo com os autores do estudo, as pessoas que se submetem ao isolamento social e convivem com a solidão possuem maiores chances de sofrer com problemas cardíacos fatais.

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Solidão aumenta o risco de morte por doenças cardiovasculares

O novo estudo que foi realizado nos Estados Unidos se revela pioneiro ao fazer a comparação entre solidão e risco cardiovascular. Para chegar aos resultados que foram publicados na revista “Archives of Internal Medicine”, os pesquisadores avaliaram mais de 44 mil indivíduos durante quatro anos. Estas pessoas tinham chances de desenvolver aterosclerose ou já sofriam com a patologia que causa o enrijecimento dos vasos sanguíneos.

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Pessoas com idade entre 45 e 80 anos que vivem sozinhas possuem mais chances de sofrer infarto ou ataque cardíaco.

De acordo com as análises da pesquisa, 19% dos participantes viviam sozinhos. Durante o período do estudo a taxa de morte foi maior entre aqueles que conviviam com a solidão, um total de 14,1% contra 11,1%. Os problemas cardiovasculares foram responsáveis por causar a morte de 8,6% das pessoas que viviam sozinhas, contra 6,8% daquelas que tinham companhia.

A idade também foi um fator que contribuiu com a mortalidade de pessoas submetidas ao isolamento social. Pessoas dentro da faixa etária de 45 a 80 anos que vivem sozinhas possuem maiores chances de morrer em decorrência de doenças cardiovasculares. Por outro lado, morar com uma pessoa após os 80 anos não é algo que reduz o risco de morte por infarto, ataque cardíaco, entre outros problemas.

Solidão pode matar

Para os estudiosos norte-americanos, o coração humano não gosta de solidão. Eles acreditam que a incidência de doenças cardíacas é maior entre aqueles que vivem sozinhos, sobretudo com idade entre 45 e 80 anos. A falta de laços afetivos e a vida sem companhia faz com que a pessoa seja acometida a estresse constante e ansiedade.

Solidão aumenta o estresse e ansiedade.

Vários motivos podem levar uma pessoa a viver sozinha, sendo eles pessoais ou profissionais. Quem está afastado da convivência com amigos e familiares pode acabar adiando a visita ao médico assim que os primeiros sintomas de problemas cardíacos surgirem, o que aumenta as chances de infartar.

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Morar sozinho também se transforma em uma ameaça para os idosos, não tanto por problemas cardíacos, mas sim pelo maior risco de fazer o uso incorreto de medicamentos ou sofrer quedas. Desacompanhados ou submetidos ao desligamento social, eles não possuem a quem recorrer imediatamente ao sofrer um acidente.

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