Videogame em excesso prejudica a saúde física e emocional

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Crianças, jovens e até mesmo adultos costumam gostar de jogar videogame. Eles se rendem ao recurso tecnológico que proporciona bons momentos de lazer e entretenimento. No entanto, a atividade divertida deve ser dosada, pois caso contrário ela pode prejudicar a saúde física e intelectual.

Videogame em excesso compromete a saúde, a mente e a socialização do indivíduo. (Foto:Divulgação)

Estudos já comprovaram que o videogame em excesso prejudica o sono, gera dificuldades de aprendizado, causa sedentarismo e também pode se transformar em um vício. Muitos jogadores perdem o controle sobre os jogos eletrônico e vivem a mercê desta atividade, sem levar em conta outros aspectos importantes da vida.

Jogos eletrônicos em excesso causam prejuízos sérios

Em casos extremos de compulsão por jogos, as pessoas chegam a ser hospitalizadas após períodos intensos e longos na frente do videogame. No Reino Unido, um jovem morreu após jogar X-box por 12 horas sem parar. Outro caso surpreendente foi do adolescente taiwanês, que também se tornou uma vítima fatal do vício após passar 40 horas jogando Diablo 3.

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Embora as fatalidades por causa de videogame sejam casos isolados e raros, o hábito requer cuidado para não comprometer a saúde física, mental e social. Os jogos eletrônicos representam uma ameaça principalmente para as crianças, que estão em fase de desenvolvimento.

Os jogos eletrônicos também possuem um lado positivo. Veja:  Os benefícios do videogame para as crianças

É necessário controlar o videogame para que ele não se torne um vício. (Foto:Divulgação)

Como o excesso de videogame compromete as crianças?

Desempenho do cérebro
De acordo com os especialistas, os momentos de diversão na frente do videogame devem ser dosados para que o desenvolvimento cognitivo não seja prejudicado.

Os dois hemisférios do cérebro precisam trabalhar, mas para isso é necessário fornecer estímulos. O lado esquerdo executa o pensamento lógico, enquanto o direito é responsável pelo senso criativo e sonhador. Quando a criança joga videogame compulsivamente, ela se priva do desenvolvimento de algumas habilidades importantes para o seu desempenho cognitivo.

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Para favorecer o funcionamento do cérebro, os pais devem propor à criança que alterne as atividades do dia a dia. Por exemplo, ela pode jogar videogame, mas não deve abrir mão de brincar ao ar livre, de ler, conversar e desenhar. Desta forma, é possível trabalhar os dois hemisférios cerebrais.

Como as crianças estão em fase de desenvolvimento, os jogos eletrônicos podem comprometer o desempenho na escola e a interação social. (Foto:Divulgação)

Vida Social
Crianças viciadas em videogame normalmente apresentam dificuldades para se relacionar com as pessoas ou mesmo interagir com grupos sociais diferentes. Elas vivem a mercê de uma mídia que foi capaz de cativar emocionalmente, por isso, não sentem tanta necessidade de criar laços.

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Além de apresentar dificuldades de socialização, a criança também pode acabar sendo influenciada pelos jogos eletrônicos. Por exemplo, quando ela entra em contato com um game violento e repleto de situações agressivas, pode ter o comportamento alterado em função da experiência ficcional.

É importante que na infância a criança aprenda a se relacionar através da fala, do olhar e do toque, indo muito além daquilo proporcionado pelo mundo virtual.

Saúde Física
Jogar patologicamente também compromete a saúde do corpo. A criança fica pré-disposta à obesidade, afinal, passa muito tempo diante do videogame não pratica exercícios físicos.  A mídia voltada para a diversão também pode aumentar as chances de coágulos sanguíneos que, dependendo da situação, são fatais.

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Saiba mais: Crianças não se exercitam mais jogando vídeo game que exigem movimento

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