Ultrassom pode ser útil como método contraceptivo

Uma nova pesquisa divulgada recentemente apontou que sessões de ultrassom podem ser úteis como método contraceptivo. O aparelho foi capaz de restringir a quantidade de espermatozóide em roedores em medidas suficientes para ocasionar a infertilidade. A análise foi realizada no Departamento de Pediatria da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte e divulgada no  Reproductive Biology and Endocrinology.

Das avaliações realizadas pelos pesquisadores, os que tiveram melhores resultados foram duas sessões de ultrassom de alto nível ao redor dos testículos dos roedores. Elas tiveram duração de 15 minutos e um período de dois dias intercalados. O método foi capaz de abater a centralização de espermatozoides para menos de 10 milhões por mililitro de esperma nos animais. Esse abatimento, apesar de não ser suficiente para ocasionar a infertilidade nos roedores, é capaz de proporcionar a infertilidade nos homens, e sendo assim, eficaz como método contraceptivo.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), um homem estéril é aquele que possui menos de 10 milhões de espermatozóides por mililitro de esperma. Em 95% deles, essa quantidade é superior a 38 milhões de mililitro.

“Nosso tratamento de ultrassom não invasivo reduziu as reservas de espermas em ratos a níveis muito menores do que os observados em homens férteis. Porém, mais estudos são necessários para determinar quanto tempo dura o efeito contraceptivo e se o uso repetido desse método é seguro”, afirma James Tsuruta, coordenador do estudo.