Até 2014 o Rio de Janeiro deve construir ao menos três novos parques tecnológicos. As unidades serão destinadas ao agronegócios, laboratórios para indústria automotiva e terapia gênica, que serão construídas em Xerém e Seropédica (na Baixada Fluminense) e Petrópolis (na região serrana). Só em Seropédica o investimento será de R$ 100 milhões.
“Com o êxito do Parque Tecnológico do Fundão, na Ilha do Governador, o movimento de estímulo à inovação e empreendedorismo no estado ganhou força e outras universidades do estado estão se preparando para montar seus parques tecnológicos, como a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)”, afirma o superintendente de Competitividade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio, Sergio Teixeira.
Com um espaço disponível de 700 mil metros quadrados às costas da Vila Dutra em Seropédica, o projeto do parque da Rural, inicialmente foi arquitetado para operar em áreas de conhecimento vinculados ao setor de agronegócios.
Porém, diante do interesse de empresas de alimentos e inclusive da indústria automotiva, o desígnio do parque foi ampliado. “Nestlé, Sadia, Coca-Cola e AB InBev estão entre as companhias interessadas em montar centros de pesquisas em nosso parque tecnológico, cujas operações devem ter início em 2014”, revela Stella Reis da Costa, coordenadora da incubadora de empresas da UFRRJ.
Segundo Stella, a finalidade é desenvolver uma unidade de desenvolvimento na Baixada Fluminense. “Esta é uma região carente e podemos contribuir muito para trazer conhecimento e recursos”. Só em infraestrutura, está previsto um investimenro de R$ 150 milhões.
Ainda na Baixada Fluminense, o projeto sob administração do Inmetro é o mais avançado entre os três novos pólos tecnológicos em construção. O órgão que, já possui mais de 50 laboratórios em campos como mecânica, telecomunicação e informática, pretende concretizar todos os estudos em Xerém.
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