Somente 15% dos diabéticos possuem a glicemia bem controlada no Brasil

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De acordo com um estudo feito em 28 municípios, apenas 15% dos diabéticos do país fazem um bom controle da doença. A pesquisa que foi realizada por meio de análises dos prontuários e questionários respondidos por pacientes entre 2008 e 2010, avaliou os dados de cerca de 3.500 pessoas de 28 municípios em todas as regiões do Brasil.

O diabetes é uma doença originada da ausência ou mau funcionamento de um hormônio chamado insulina, o qual é necessário para fazer com que a glicose, que fornece energia ao organismo, entre na célula. A doença faz com que haja excesso de glicose no sangue, proporcionando danos aos tecidos, sobretudo aos vasos sangúineos, o que pode ocasionar em outras doenças.

Existem vários tipos de tratamento para o diabético controlar os níveis de glicose no sangue, como exercícios, dietas, insulina e medicamentos orais. O êxito do tratamento pode ser avaliado por medicações com um aparelho específico ou por um exame de sangue chamado hemoglobina glicosilada, o qual faz uma média do nível da glicose no sangue dos três meses anteriores a análise e dá uma conceito geral de como está o tratamento.

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Segundo um levantamento, cerca de 20% das pessoas foram diagnosticadas antes dos cinco anos e mais de 70% antes dos 15 anos. Câmara ressalta que o desafio para esses jovens é ainda é maior, já que na adolescência os hormônios tornam o domínio mais difícil e é uma idade de autoconhecimento e revolta. É importante nesta faixa etária, o adolescente ter contato com outros diabéticos, já que este se sente estranho quando é o único a possui a doença.

A psicóloga explica que ao receber o diagnóstico, é importante não perder a calma, já que a doença é controlável. “Não é nenhum bicho de sete cabeças, a pessoa pode ter uma ótima qualidade de vida”, comenta Camara. É importante buscar informações para fazer com que o tratamento se adapte ao dia a dia. “Se não sabe aplicar insulina, busque uma enfermeira, se não sabe o que comer, procure um nutricionista, sempre converse com o médico sobre seus medos, dificuldades e angústias para que ele o encaminhe para o profissional adequado”, adverte a psicóloga.

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