A mononucleose, conhecida popularmente como doença do beijo, é muito frequente durante o Carnaval. Nesta época do ano, as pessoas estão dispostas a cair na folia, ou seja, elas querem dançar, cantar e beijar muito. Ao extravasar e trocar muitos beijos, o folião corre o risco de contrair a mononucleose.
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Transmissão da doença do beijo
O vírus que causa a doença do beijo pertence à mesma família do herpes. A transmissão acontece pela troca de salivas. Depois de ter contato com o portador de mononucleose, o indivíduo leva um mês e meio para desenvolver os sintomas típicos.
A mononucleose é normalmente transmitida pelo beijo, mas em alguns casos, o indivíduo também pode ser contaminado se tiver contato oral com o copo ou talher de um portador do vírus.
Mesmo depois dos sintomas desaparecerem, a doença do beijo pode ser transmitida por até um ano e meio. A mononucleose costuma se manifestar apenas uma vez, pois o organismo passa a produzir anticorpos que combatem o vírus.
Sintomas típicos da doença do beijo
No início, os sintomas da doença do beijo são confundidos com uma gripe. O indivíduo que contraiu o vírus sente cansaço, náuseas, mal estar, dor de garganta, dor nas articulações, febre e dor de cabeça. Ele também pode desenvolver manchas de pele, ínguas no pescoço, tosse e inflamação no fígado.
A doença do beijo pode se agravar quando o indivíduo apresenta baixa imunidade, causando complicações como anemia e até mesmo meningite.
Outro sinal característico da mononucleose é o aumento do baço. Esta reação, chamada de esplenomegalia, obriga o paciente a manter repouso devido ao grande risco de ruptura do órgão. Dificilmente o baço se rompe, mas quando isto acontece, o indivíduo corre risco de morte devido à hemorragia.
O diagnóstico da doença do beijo é feito através da avaliação dos sintomas. Para confirmar a presença do vírus no organismo, o médico costuma pedir exame de sangue.
Tratamento para a doença do beijo
Não há um tratamento para a doença do beijo, o médico apenas receita medicamentos para amenizar os sintomas. O próprio organismo combate o vírus e resolve o problema sozinho, mas o paciente precisa repousar e manter uma boa alimentação.
A principal forma de evitar a doença do beijo é através da prevenção. Por isso, é recomendado não ter contato com pessoas infectadas, higienizar sempre as mãos e evitar lugares com muitas pessoas. Durante o Carnaval, os foliões devem tomar cuidado com as bocas estranhas que beijam por aí.
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