Servidores públicos federais paralisam por 24 horas

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A paralisação atinge todo o país (Foto: Divulgação)

Nessa quarta-feira, 25 abril, os sindicatos de diversas categorias de servidores públicos convocaram paralisações no período de 24 horas, em todo o Brasil. As manifestações marcarão o “Dia Nacional de Lutas”, como é chamado pelos representantes dos profissionais que estão a frente do protesto. Entre as reivindicações está a reposição salarial da perca inflacionárias dos últimos dois anos, paridade entre trabalhadores ativos e aposentados, definição da data-base em 1º de maio, aumento do valor dos benefícios concedidos (vale-transporte e auxílio-refeição) e a implantação de plano de carreira específico para os funcionários públicos.

Os “líderes” da paralisação  dos servidores, reuniram-se ontem, 24 de abril, com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento Sérgio Mendonça. Os funcionários públicos propuseram reajuste emergencial de 22,08%, que foi rejeitada pelo Governo Federal, que por sua vez, quer discutir pautas salariais separadamente e não de maneira unificada, como querem os sindicalistas.

Segundo a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), o cálculo do pedido de reajuste é baseado na inflação dos últimos dois anos e no aumento do PIB referente ao mesmo período. Já que a resposta foi negativa, uma contra-proposta será apresentada pelos representantes dos funcionários públicos.

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O aumento salarial de mais de 22% foi negado (Foto: Divulgação)

Arlene dos Santos, diretora do Sintrasef-RJ (Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Rio de Janeiro), define como “irrisório o aumento concedido pelo governo federal aos servidores em 2011” e disse ter medo de que o governo negue aumento para a categoria no próximo ano.

“O nível auxiliar do servidor recebeu um aumento em 2011 de apenas R$ 105. Esse aumento veio em forma de gratificação, e não no vencimento. O piso do servidor hoje é de R$ 1.510. O aposentando ganha apenas metade desse valor. Com essa crise internacional como é que nós vamos ficar? Esse aumento é irrisório. Não há previsão de aumento para 2013, o governo só quer discutir para 2014. Todos os acordos salariais fechados estão sendo descumpridos. A Dilma não quer atender nenhuma pauta unificada”, disse Arlene.

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