Serviço 4G será para consumidores de alta renda

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Calcula-se que os preços fiquem em torno de 40% maiores que os da rede 3G

A rede 4G começará a ser proporcionada dentro de um ano, porém quem deve ganhar são os usuários da rede 3G. A previsão é que os consumidores de alta renda migrem para a banda larga 4G, devendo assim, reduzir o preço dos pacotes 3G.

Esse seria um modo de atrair mais clientes que utilizem serviços de voz e dados e assim, aprimorar o rendimento para fazer frente aos investimentos no 4G. Isso porque, pelo menos nos primeiros anos, a rede 4G ficará limitada aos consumidores de alta renda, devido ao elevado custo dos aparelhos e dos pacotes de internet.

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Para o presidente da Claro, Carlos Zenteno, smartphones e tablets serão os alvos para as classes mais elevadas, enquanto os modems deve ter preço equiparáveis aos atuais e serão mais acessíveis.

O presidente da operadora Oi, Francisco Valim, espera que o custo do telefone celular deve se igualar ao de outros países. Segundo ele, um smartphone de R$ 1.000, na banda larga 3G, custaria R$ 3.000 na rede 4G.

Para os pacotes de internet, as operadoras não fecharam seu modelo de negócio, mas calcula-se que os preços fiquem em torno de 40% maiores que os da rede 3G. Velocidades maiores custarão ainda mais, acompanhando o modelo europeu.

Em todos os países com a rede 4G, há um limite para o tráfego de dados. Aqueles que excedem o plano pagam à parte. No Brasil, o modelo não deverá ser diferente e, à medida que a cobertura for crescendo, as operadoras tendem a pôr fim nessa restrição de tráfego.

Cobertura

Os aparelhos 4G da Apple, não funcionarão em 4G no Brasil.

A oferta de aparelhos é outra barreira ao serviço 4G, algo que igualmente ocorreu quando o  3G foi lançado no país, há quatro anos. Os fabricantes globais de smartphones, tablets e modems ainda não fabricam com escala comercial aparelhos que operam na frequência de 2,5 gigahertz, adotada pelo Brasil, e por algumas nações europeias para a rede 4G.

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Os aparelhos 4G da Apple, não funcionarão em 4G no Brasil, já que foram fabricados para operar em 700 megahertz, frequência proposta nos Estados Unidos para a quarta geração. Será necessário produzir uma nova versão para a frequência brasileira.

Usuários que anuírem à rede 4G não precisarão se preocupar com a cobertura, já que o aparelho também funcionará em redes 3G e 2G. A transição de uma rede para outra será realizada automaticamente, sem que os usuários percebam.

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