No último dia 13 de julho, os fãs da série Glee foram pegos de surpresa com a morte do ator Cory Monteith, que tinha 31 anos de idade e interpretava o personagem Finn Hudson, um dos principais da produção, que vai ao ar no Brasil pelo canal pago Fox.
O corpo de Cory Monteith foi encontrado em um quarto de hotel na cidade de Vancouver no Canadá, onde ele estava hospedado há alguns dias. A suspeita, de acordo com o laudo preliminar da autópsia, é de que houve overdose, causada por uma mistura de álcool e heroína.
No seriado, o personagem de Cory era um jovem popular, estrela do time de futebol americano, que se apaixona por Rachel Berry, interpretada pela atriz Lea Michele, formando um dos principais casais da trama. O detalhe é que eles também formavam um casal na vida real.
Dessa forma, ainda não se sabe qual será o destino do personagem no seriado, algo que pode até mesmo adiar a estreia da quinta temporada de Glee, prevista para ir ao ar em setembro desse ano, nos Estados Unidos, para que os capítulos sejam adaptados à ausência do ator.
Além de Glee, vários outros seriados passaram pelo mesmo problema, tendo que continuar a história mesmo com a perda de algum integrante do elenco. Relembre algumas dessas séries que lidaram com mortes de atores e saiba o que foi feito para a continuação da trama.
Spartacus
Para dar continuidade à série “Spartacus: sangue e areia”, os produtores resolveram criar uma minissérie, após a morte do protagonista, Andy Whitfield, em setembro de 2011, uma vez que o próprio ator disse que a atração deveria continuar.
Na minissérie “Spartacus: viva a origem”, que mostrava os acontecimentos anteriores à primeira temporada, o ator Liam McIntyre assumiu o papel de protagonista, repetindo o personagem nas duas temporadas seguintes: “Spartacus: vengeance” e “Spartacus: war of the damned”.
The West Wing
John Spencer interpretava o vice-candidato à presidência dos EUA na série The West Wing, quando faleceu, em 2005. Como o personagem sofreu um ataque cardíaco durante a sexta-temporada do seriado, a justificativa para a sua morte, também na ficção, foi mais fácil.
A Grande Família
Falecido em 2003, vítima de infarto, o ator Rogério Cardoso interpretava o “Seu Flor”, na série A Grande Família. Todos os episódios que ele havia deixado gravados foram ao ar e, assim que eles acabaram, os outros personagens apareceram lamentando a morte dele.
Recentemente foi ao ar um episódio especial, que marcou os 10 anos de ausência do “Seu Flor” no seriado.
Cheers
Com a morte de Nicholas Colasanto, em 1985, que interpretava o bartender “Coach”, na série Cheers, os colegas de elenco ficaram arrasados e alguns episódios foram cancelados.
Na volta do programa, a história teve um salto no tempo e um novo personagem substituiu o falecido, interpretado por Woody Harrelson.
Adventures of Superman
No seriado, que fez sucesso na década de 1950, foram duas mortes. A primeira, de John Hamilton, foi resolvida com a substituição do seu personagem pelo de outro ator. Já após o suicídio de George Reeves, que interpretava o Superman e também o repórter Clark Kent, o seriado não teve mais continuidade.
Suddenly Susan
Na mesma época em que fazia o papel de “Todd Stiles”, na série Suddenly Susan, o ator David Strickland cometeu suicídio, em 1999. Os produtores resolveram “matá-lo” também no seriado, homenageando-o em um episódio especial, mas a morte não ficou bem esclarecida na história.
Newsradio
Em 1998, o ator Phil Hartman foi assassinado pela esposa, que se suicidou logo em seguida. O personagem que ele interpretava na época, “Bill McNeal”, em Newsradio, faleceu na estreia da quinta temporada, em uma gravação que emocionou o elenco.
O ator também era famoso por dublar o personagem “Troy McClure”, que apareceu em dezenas de episódios de Os Simpsons. Na animação, ele também foi homenageado.
Mad Men
Quando o ator Christopher Allport faleceu, em 2008, a série Mad Men estava na primeira temporada. A solução encontrada pelos produtores foi “matar” o seu personagem, “Andrew Campbell”, em um acidente aéreo, somente revelado na temporada seguinte.
Dallas
Outra série que lidou com a morte de atores foi Dallas, tanto na versão original quanto na refilmagem. Em 1981, faleceu o ator Jim Davis, cujo personagem também faleceu, em um acidente de helicóptero.
Já em 2012, quem morreu foi Larry Hagman, vítima de um câncer na garganta. No seu caso, o personagem acabou assassinado e teve direito a um funeral grandioso, além de gerar muito mistério em relação ao autor do crime.
Law & Order: trial by jury
O ator Jerry Orbach, falecido em 2004, interpretou um dos personagens mais populares de Law & Order, o detetive “Lennie Briscoe”, atuando durante 12 temporadas e 280 episódios. Na época da sua morte, ele havia gravado dois episódios de Law & Order: trial by jury.
Na série, chegaram a ser gravadas cenas do seu funeral, mas que não foram ao ar. No entanto, em outros episódios, o seu nome foi citado várias vezes por antigos colegas, dando a entender que ele havia morrido há algum tempo.
Família Soprano
A atriz Nancy Marchand morreu em 2000, quando interpretava a personagem “Livia Soprano”, em Família Soprano. Os produtores tinham grandes planos para ela na trama, mas acabaram tendo que simular a sua morte na história, com a ajuda de efeitos de computação.
8 Simple Rules
Durante as gravações para um episódio da segunda temporada de 8 Simple Rules, em 2003, John Ritter, que interpretava o personagem “Paul Hennessy”, sentiu-se mal e foi levado ao hospital, onde já chegou morto.
A solução dos produtores foi levar ao ar episódio no qual a sua esposa, interpretada por Katey Sagal, recebia um telefonema através do qual era dada a triste notícia da sua morte. A partir daí a audiência despencou e o seriado foi cancelado.
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