Sedentarismo é tão perigoso quanto o cigarro, aponta estudo

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Pesquisa constata que sedentarismo é uma ameaça para a vida das pessoas. (Foto:Divulgação)

De acordo com um estudo desenvolvido por pesquisadores de instituições mundialmente reconhecidas, a falta de exercícios físicos pode ser tão prejudicial para a saúde como o tabagismo. A pesquisa também fez algumas ressalvas a respeito de dados estatísticos, que revelam que o estilo de vida sedentária foi responsável por 5,3 milhões das 57 milhões de mortes registradas no mundo em 2008. Os resultados da pesquisa foram divulgados na revista médica The Lancet.

Alguns autores do estudo pertencem as universidades de Harvard e da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, outros integram o Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar da Finlândia. Eles alegam que um dos principais causadores do sedentarismo é o fácil acesso aos transportes motorizados, que aumenta consideravelmente o tempo em que o indivíduo permanece sentado, ou seja, sem exercitar o corpo.

Veja também: Sedentarismo, o que é, como evitar no dia-a-dia

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Sedentarismo é uma pandemia mundial

Para formular as conclusões, a pesquisa considerou menos de 150 minutos de atividade física moderada e menos de 60 minutos de exercícios intensos por semana como indicadores de inatividade física. Segundo os dados, a condição de vida sedentária afeta um terço da população mundial. Com relação à faixa etária de 13 a 15 anos, constatou-se que quatro em cada cinco adolescentes não fazem a quantidade mínima de exercícios por semana.

O estudo foi capaz de constatar ainda que o sedentarismo prejudica as pessoas na medida em que elas vão envelhecendo, sendo mais frequente em mulheres do que em homens. As vítimas da inatividade física também estão em maior quantidade nos países ricos.

Ao aumentar os níveis de exercícios, estima-se que a mortalidade no mundo seria reduzida em 10%, ou seja, a iniciativa poderia prevenir 500.000 mortes por ano. (Foto:Divulgação)

No artigo publicado na The Lancet, os pesquisadores reforçaram a importância de controlar o ganho de peso da população. Eles também recomendaram a elaboração de projetos pelas autoridades dos países para incentivar a prática de atividades físicas. Ao aumentar os níveis de exercícios, estima-se que a mortalidade no mundo seria reduzida em 10%, ou seja, a iniciativa poderia prevenir 500.000 mortes por ano.

Embora o estudo tenha comparado à inatividade física com o cigarro, alguns especialistas contestam a ideia, pois o número de sedentários no mundo é bem maior do que o de fumantes.

Os riscos do sedentarismo

O estilo de vida sedentária aumenta as chances de desenvolver diversas doenças que levam a morte, como problemas cardíacos, diabetes e câncer. No Brasil, o sedentarismo é a principal causa de 8,2% das doenças que afetam o coração, de 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, de 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% de câncer de cólon. Para não colocar a saúde em risco, os especialistas recomendam realizar pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana, como por exemplo, a caminhada.

Saiba mais: Como evitar o Sedentarismo?

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Sedentarismo contribui com diabetes, problemas cardíacos e câncer. (Foto:Divulgação)

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