Saiba Quais São os Problemas que as Embalagens Plásticas Podem Gerar a Saúde

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O uso de embalagens plásticas é freqüente no mundo todo, isso porque elas garantem a armazenagem segura de alimentos, produtos de limpeza, cosméticos, entre outros itens. Apesar de práticas e reutilizáveis, as embalagens plásticas podem resultar em diversos problemas para o meio-ambiente e também colocar em risco a saúde humana.

Várias embalagens plásticas podem resultar em problemas para o organismo, como é o caso das garrafas, copos e até mesmo as mamadeiras. Os danos afetam o funcionamento do corpo e cria pré-disposição para desenvolver determinadas doenças, como câncer e diabete. A substância existente na embalagem e responsável por todos os transtornos se chama bisfenol-a (BPA). O uso do componente na fabricação de plásticos foi uma solução encontrada para tornar as embalagens mais flexíveis.

Quando um líquido é adicionado a um recipiente com bisfenol-a ele acaba sendo contaminado. Ao ingerir o conteúdo, o indivíduo envia para o seu corpo a substância prejudicial e corre sérios riscos de saúde. Diversas pesquisas em instituições respeitadas foram realizadas para comprovar os malefícios das embalagens para saúde.

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O BPA se encontra no mercado há mais de 120 anos e está presente na composição de embalagens reutilizáveis, como os garrafões de cinco litros que garante o armazenamento de água. Segundo aponta a pesquisa realizada pelo Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), o bisfenol-a pode ser abordada como uma substância nociva ao homem.

Considerada um componente tóxico e capaz de destruir o metabolismo, o BPA representa um risco evidente para saúde e seu uso precisa ser proibido o quanto antes. Em alguns países a medida de proteção já está sendo adotada e reformulando a madeira de fabricar embalagens plásticas. Nos Estados Unidos, Canadá, China, Costa Rica, Malásia e algumas nações européias o BPA já foi proibida definitivamente e todos os itens fabricados com o componente retirados do mercado.

Os problemas das embalagens de plástico com bisfenol-a são preocupantes e em alguns países o assunto não tem recebido a merecida atenção. Como já afirmaram os especialistas, o componente nocivo aumenta as chances de problemas cardíacos, obesidade, puberdade precoce, déficit no desenvolvimento hormonal, anormalidades no fígado e disfunções cerebrais.

Uma das partes do corpo mais afetadas pelo BPA é o sistema reprodutivo da mulher, podendo em alguns casos aumentar as chances de sofrer abortos ou complicação na gravidez. O feto ou bebê que está sendo gerado no útero fica mais vulnerável com a ingestão do BPA.

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O bisfenol-a é responsável pelas modificações nas glândulas, o que acaba interferindo na ação dentro do organismo. O efeito prejudicial do composto se manifesta principalmente no sistema reprodutor porque age de forma semelhante a alguns hormônios que já existem no corpo.

É importante ressaltar que quando um produto está armazenado em um recipiente de plástico contaminado, a substância vai incorporando aos poucos o bisfenol-a. Leite, frutas e água correm mais risco de contaminação do que qualquer outro tipo de alimento. Quando a embalagem é submetida ao aquecimento, como é o caso da mamadeira, a chance do BPA passar para o líquido é ainda maior.

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Os recipientes com BPA que são transportados e conservados de forma inadequada, ou seja, expostos ao calor, costumam ser contaminados com facilidade. Saturados de bisfenol-a, os produtos são comercializados normalmente no mercado sem que o consumidor tenha conhecimento de que a saúde está ameaçada.

Em sua ação no corpo, o BPA tem uma atividade semelhante ao estrogênio. Enquanto no homem o composto aumenta as chances de câncer de próstata, na mulher o efeito pode ser ameaçador ao desenvolver tumores malignos nos seios. As crianças em contato com o bisfenol-a apresentam com mais facilidade problemas nos órgãos genitais.

No Brasil, a primeira cidade a aprovar a proibição do bisfenol-a foi Piracicaba em São Paulo. No entanto, o Congresso Nacional já iniciou uma discussão sobre o assunto.

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