Saiba o que fazer em caso de traição

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Traição é algo que costuma fazer parte dos piores pesadelos de quem tem ou sonha em ter um relacionamento. Não é para menos, afinal trata-se de confiança, parceria e no final também de autoestima. É doloroso descobrir que a confiança depositada em alguém foi em vão, ou que essa pessoa não levava este vínculo tão a sério. Seja como for, quando a traição acontece, isso exige uma decisão.

Só existem dois caminhos para lidar com o assunto: perdão ou rompimento. Nenhum dos dois caminhos representa facilidade, nenhum deles pode ser julgado como mais certo do que o outro. Cada um sabe até onde é capaz de ir, e para ambos os desfechos é preciso calma e reflexão.

Antes de qualquer coisa é preciso uma conversa. Qualquer decisão depende do que for ouvido da outra pessoa. Mais do que a decisão de perdoar ou colocar fim, é preciso entender as razões que levaram a outra pessoa a trair. Para isso é preciso calma e raciocínio. Há muitas coisas em jogo para serem pensadas no calor da hora: é uma decisão que merece calma.

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O perdão exige força de vontade porque há um relacionamento que precisa ser reconstruído. É preciso esforço de ambos os lados, inclusive seu. Continuar com a mesma relação, baseadas nas mesmas atitudes significa adiar a percepção de um erro e a inevitável sensação de tempo perdido. E claro, neste caso significa acima de tudo o perdão em si: reconstruir o sentimento sem ter de levar o peso ou a sombra da traição nas costas, trazendo isso a tona a cada discussão, portanto não pense que a responsabilidade de fazer diferente é somente do outro. Ela também cabe a você.

Já o fim, significa a disposição para encarar aquela tal de “fossa”, considerada o segundo maior pesadelo após uma traição. Depois de um episódio como estes então, pode ser mais complicado, afinal a tendência é que a autoestima despenque com aquelas clássicas perguntas de “o que ele ou ela tem que eu não tenho” e suas respostas nada confortantes. Nesse caso, a força de vontade é para dar a volta por cima.

Vale lembrar que volta por cima não é arranjar o primeiro que der e esfregar na cara do outro, mas sim de recuperar a autoestima e isso leva tempo. Fossa é um mal necessário e que deve ser desfrutado: é a forma como lida com ela que fará toda a diferença entre a recuperação e a infindável jornada em torno do nada. Não adianta ficar em casa chorando o dia inteiro, do mesmo modo como não dá para ultrapassar limites e seguir sem estar emocionalmente preparado para um novo começo. É preciso ter paciência para encontrar o equilíbrio e aproveitar a fossa como exercício de autoconhecimento.

Quanto tempo isso leva? Não existe um padrão de tempo e nem um passo-a-passo que torne as coisas mais fáceis ou um remédio para esquecimento. Com o passar dos dias pode ser mais fácil lidar com as lembranças, mas certamente o melhor modo de superar uma traição – seja como for – é viver da forma mais comum possível: trabalhando, se divertindo, fazendo aquilo que gosta, descobrindo coisas novas e deixando o passado para trás. É preciso dar chances de fazer as coisas acontecerem e aproveitar as oportunidades? Quem sabe o que você tanto espera ou deseja não esteja somente esperando uma decisão sua para acontecer?

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