Saiba o que é Transtorno Dismórfico Corporal, problema que pode afetar tanto as mulheres quanto os homens, de qualquer faixa etária, e que está relacionado à preocupação com a aparência, algo tão comum na “era das selfies”.
Também conhecido como TDC, o Transtorno Dismórfico Corporal é um problema de saúde mental, que consiste em uma preocupação exagerada e fora do normal com a aparência, levando a uma perigosa obsessão pela beleza.
A dismorfofobia, outra nomenclatura pela qual esse transtorno também é chamado, geralmente surge na adolescência (pode aparecer ainda em outras faixas etárias) e está relacionada a alguma “imperfeição” que a pessoa tenha (ou acredite ter), como um nariz grande, por exemplo, que a leva a sofrer bastante, na parte emocional.
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Saiba o que é Transtorno Dismórfico Corporal
Preocupada com essa condição, que estaria atrapalhando a sua beleza, a pessoa começa a fazer de tudo para modificar a aparência, como investir em uma cirurgia plástica. E se o resultado não for satisfatório, as pessoas que sofrem com a dismorfofobia não têm medo de fazer várias cirurgias para mudar a aparência e até mesmo de apelar para outras opções mais radicais.
Outros sintomas do TDC podem consistir em comportamentos repetitivos, como olhar inúmeras vezes para o espelho, verificando a sua aparência; mudar a pele para torná-la boa; fazer mudanças constantes nos cabelos (cortes, penteados, etc); e viver se comparando com outras pessoas nas ruas ou modelos de revistas.
Quando a vaidade virou exagero
Vale destacar também que as pessoas que têm TDC nunca ficam satisfeitas com a aparência, mesmo após se submeterem a diversos procedimentos cirúrgicos para corrigir as tais imperfeições que acreditam ter.
Em alguns casos mais graves, a preocupação com a aparência é tão exagerada que as pessoas com dismorfofobia chegam a cometer suicídio, uma vez que não conseguem atingir o ideal de beleza almejado.
Tratamentos para a Dismorfofobia
Os tratamentos para Transtorno Dismórfico Corporal geralmente incluem o uso de antidepressivos e terapia cognitiva-comportamental, entre outras possibilidades, dependendo do caso, após análise médica.
Cirurgias plásticas combinadas: perigos
O ideal é que o diagnóstico seja feito no estágio inicial da doença, para facilitar o tratamento da dismorfofobia e evitar que os pensamentos, ansiedades e preocupações exageradas com a aparência tomem conta da mente do paciente.
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