Saiba como a enxaqueca afeta o coração

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Entenda o que é enxaqueca, suas causas e quais as conseqüências dessa doença tão frequente. Segundo estudos, pessoas que têm enxaqueca possuem maior risco de desenvolver ataques cardíacos.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é uma condição clínica que acomete a cabeça, originando graus diversos de dores. Ela resulta de um aumento de pressão no sistema nervoso central, devido a uma dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação).

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Quais as causas de enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença multifatorial, ou seja, pode ser desencadeada por diversos fatores. Dentre eles podemos citar:

  • Fatores genéticos;
  • Tabagismos;
  • Poluição;
  • Variação climática;
  • Odores de perfumes e/ou produtos químicos;
  • Alterações hormonais;
  • Oscilação de humor;
  • Alto grau de cobrança;
  • Irritabilidade;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Alteração no sono;
  • Alguns medicamentos;
  • Excesso de aspartame ou cafeína;
  • Etilismo.

Como é realizado o tratamento?

De um modo geral, o tratamento é baseado na reestauração nas alterações de neurotransmissão, decorrente da vasodilatação. Para esse controle são utilizadas diversas classes de medicamentos, como, por exemplo:

  • Beta-bloqueadores;
  • Anti-histamínicos;
  • Anticonvulsivantes;
  • Bloqueadores de canais de cálcio.

Vale lembrar que o tratamento é individualizado, dependendo de um acompanhamento médico especializado.

Quais são as consequências para os que sofrem de enxaqueca?

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Estudos recentes mostram que indivíduos que sofrem de enxaqueca possuem chance aumentada em desenvolver ataques cardíacos. Um estudo desenvolvido nos Estados Unidos concluiu que, além de mostrar a relação com os infartos, também há maior chance em desenvolver acidente vascular cerebral, os conhecidos derrames. Vale ressaltar que a enxaqueca acomete principalmente pessoas com idade entre 25 e 55 anos, sendo que as mulheres possuem três vezes maior chance de desenvolver a doença quando comparadas aos homens.

Outro fator também verificado pelo estudo, é a maior prevalência de doenças crônicas naqueles portadores de enxaqueca, como:

  • Pressão alta (hipertensão arterial sistêmica);
  • Diabetes mellitus;
  • Altas taxas de colesterol.

Esse estudo foi um alerta e veio contrariar tudo aquilo que se sabia de enxaqueca, até o momento. A ideia de que a enxaqueca é benigna, ou seja, não causa ameaça à vida foi quebrada; o que obrigou  médicos neurologistas a prestar maior atenção aos portadores da doença e aos sinais e sintomas, visto que pode ser um aviso de que algo mais grave está acontecendo.

 

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