O Brasil é o segundo país que mais faz cirurgias plásticas, ficando atrás dos EUA. Por aqui, ultimamente tem aumentado bastante o interesse pela mamoplastia de aumento, vulgo colocação de silicone para aumentar os seios. Mas será que é um procedimento isento de riscos?
Próteses foram melhoradas e não há riscos
Essas próteses surgiram na década de 1960 e nos anos seguintes os cientistas começaram a desenvolver grandes pesquisas, mas nos anos 1980 e 1990 é que o formato e a textura delas foram melhorados, até que chegaram ao modelo recheado de gel, rugoso, que não tem o risco de escapar, de acordo com o cirurgião plástico Rubem Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada. Com essa evolução, é perfeitamente possível colocar a prótese com menos riscos de encapsulamento, fazendo com que ela fique dolorida, dura e com aspecto bem artificial.
Essa melhoria é comprovada por números. De acordo com médico, quando a prótese era líquida, a cada 100 cirurgias feitas, uma ficava encapsulada e depois que evoluiu para o gel, essa proporção ficou ainda mais distante: de cada mil colocadas, uma endurece. Mas ele afirma que as mulheres precisam ter a noção do risco de rejeição.
Como qualquer cirurgia, é preciso ter cuidados
As pessoas acreditam que por ser uma cirurgia estética não há riscos. Ao contrário: como qualquer procedimento cirúrgico, é preciso ter muita atenção como em qualquer outro caso. Ruben Penteado diz que a tecnologia ajuda e muito, especialmente no pós-operatório. Ele afirma que uma tela autoadesiva de poliéster é usada em cima do local do corte e por cima dela um adesivo que protege contra bactérias. A vantagem é que esse diminui o tempo do procedimento cirúrgico em 30 minutos. A paciente só deve tirá-lo depois de duas semanas e não há problema dele ser molhado. É uma chance para aquelas que têm alergia ao micropore.
De acordo com um estudo da Food and Drug Administration (FDA), os implantes não duram a vida toda e devem ser trocados a cada dez anos. Também diz que as maiores complicações são de encapsulamento, cirurgias adicionais e recolocação do implante.
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