Relembre o caso de Gil Rugai

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O Gil Rugai, ex-seminarista de 29 anos, foi acusado de assassinar o pai Luiz Carlos Rugai, e a madrasta Alessandra de Fátima Troitino. Além desse crime, o réu também é acusado de estelionato, e começou a ser julgado a partir da última segunda-feira, 18 de fevereiro, por meio de júri popular no Fórum Criminal da Barra Funda. Para quem não sabe nada sobre o crime, elaboramos um breve resumo.

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Gil Rugai é acusado de ter assassinado os pais (Foto: Divulgação)

O crime aconteceu em 2004

O crime do qual Gil Rugai está sendo acusado aconteceu por volta das 21h30 do dia 28 de março de 2004. O pai e a madrasta do acusado foram assassinados com 11 tiros na residência em que moravam na Rua Atibaia, em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. Um dia depois das mortes o vigia da rua diz ter visto Gil Rugai saindo da moradia do pai na noite do crime. O suposto assassino estaria com outra pessoa não identificada.

No mesmo processo de homicídio, Gil Rugai também é acusado de ter desfalcado a companhia de seu pai em um valor de mais ou menos R$ 25 mil, da época. Por esse motivo o rapaz havia sido expulso de sua casa cinco dias antes do crime, o que é considerado uma motivação para a prática das mortes. Gil cuidava da contabilidade da produtora ‘Referência Filmes’ e por isso teve facilidade em desviar dinheiro.

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Uma semana depois do crime, a Perícia da Polícia Técnico-Científica achou um cartucho disparado pela mesma arma utilizada nos assassinatos no quarto do estudante, na residência do pai. No dia 6 de abril de 2004, Gil Rugai foi preso depois ser indiciado por duplo assassinato, mas o réu negou o crime.

Julgamento do caso está acontecendo nessa semana (Foto: Divulgação)

Provas do crime que Gil Rugai está sendo acusado

A Promotoria usa como provas contra Gil Rugai os seguintes elementos: a arma usada no crime, achada em 25 de junho de 2005, mais de 12 meses após os assassinatos, no prédio onde Gil mantinha um escritório. Também foi encontrada uma pegada localizada na porta arrombada na residência das vítimas pelo assassino, que é compatível com a do acusado.

Prisões temporárias de Gil Rugai

O suposto assassino de seu pai e madrasta chegou a ficar preso entre 2004 e 2006, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) o libertou. No dia 9 de setembro de 2008, porém, Gil Rugai voltou à cadeia após ter o pedido de liberdade provisória revogado a pedido do Ministério Público, por ter mudado de município sem comunicar o juiz. O réu foi para a cidade gaúcha de Santa Maria prestar vestibular. Em 2010 a defesa recorreu a decisão de prisão e o estudante foi solto da penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, em 10 de fevereiro.

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Julgamento de Gil Rugai adiado

O julgamento de Gil Rugai era para ter acontecido em 2011 ou 2012, mas foi cancelado por causa de pedidos da defesa do réu, que solicitou à Justiça a realização de um novo exame de DNA do sangue recolhido na cena do crime e de Gil. Além disso, o advogado do suspeito pediu novas perícias.

Gil reside com a avó materna, Conceição, em uma casa que fica no bairro do Sumarezinho, São Paulo. Recentemente eles foram procurados e a empregada disse que não moravam mais lá. Vizinhos relatam que o jovem vive discretamente e não trabalha, só estuda e vai à missa.

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