Quanto cobrar pelo seu trabalho: dicas

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Avalie o mercado antes de colocar pretensão salarial em sua ficha (Foto: Divulgação)

Ao procurar emprego sempre acaba surgindo o assunto pretensão salarial. Os profissionais não sabem ao certo quanto cobrar pelo trabalho desempenhado, mesmo porque nessas situações quem dá a palavra final é a companhia. Porém, não tem como se esquivar dessa resposta sempre. Em algum momento será necessário dizer quanto você quer receber, mesmo que essa não seja a realidade naquele momento.

Quando mencionar o valor dos rendimentos que busca, não é para dizer o salário dos sonhos, totalmente fora da realidade. Um bom parâmetro é o último salário que recebeu. O ideal é jamais rebaixar os ganhos. Isso porque você já assumiu compromissos baseados no dinheiro que recebia todo mês. Se passar a ganhar um salário menor do que o seu custo de vida, certamente vai se complicar na hora de quitar os débitos do dia a dia.

Pedreiros e profissionais liberais colocam o preço no seu trabalho (Foto: Divulgação)

A partir do último contracheque mencione o salário.Você pode até solicitar ganhos maiores em um próximo emprego, porém não peça um “aumento” para nova companhia onde pretende atuar maior que 10% (sempre tendo como base a sua média de ganhos no emprego anterior), a não ser que sua qualificação profissional tenha dado um salto de qualidade gigantesco, mas sempre avalie o que o mercado tem para lhe oferer.  Não adianta solicitar R$ 5 mil se a média salarial paga pelas organizações é R$ 3 mil. Por isso que muitas consultorias de Recursos Humanos indicam aos seus clientes que não coloquem no currículo a pretensão salarial, pois podem anular boas chances de crescimento, que só são mencionadas em conversas mais íntimas, como por exemplo, durante a entrevista.

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Consultores acreditam que é melhor não colocar pretensão salarial nos currículos (Foto: Divulgação)

Se você é o dono do seu próprio negócio o problema pode ser ainda maior ao colocar preço. Quando prestamos serviços a uma organização há uma tendência de achar que os ganhos são menores do que realmente o colaborador merece, a questão é que não depende dele esse aumento. Embora o seu comportamento interfira nessa decisão. Já quem é proprietário da sua pequena empresa tem essa autonomia de impor seu preço. Trabalhadores como pedreiros, pintores, diaristas, entre outros, também podem ditar as regras no mercado.

No entanto, não é porque você é quem dita o preço cobrado para os seus clientes que pode ser abusivo. Para vários prestadores de serviço existem tabelas, só é preciso consultar o sindicato da categoria. Não houver esse tipo de informação observe como está o mercado de trabalho e quanto em média é pago pelos produtos ou serviços similares ao seu. Para se cobrar a mais é preciso ter um diferencial que justifique o custo. Procure focar em um determinado público alvo, assim você terá mais sucesso.

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