Quando uma pinta oferece perigo?

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Muita gente acha que as pintinhas espalhadas pelo corpo são inofensivas e acabam não prestando atenção em alguns detalhes que podem ser fundamentais. Na maioria das vezes, elas realmente não oferecem maiores perigos, no entanto, algumas podem ser sinal de algo mais grave. Para ficar livre de preocupações e cuidar da saúde, confira dicas de quando uma pinta deve ser motivo de preocupação.

Saiba quando uma pinta pode oferecer riscos à saúde

As pintas perigosas

A maioria dos nevos melanocíticos (o nome técnico que as pintas recebem) não representam fator de risco e, de modo geral, as pessoas apresentam entre 20 e 30 nevos espalhados pelo corpo, que podem ser congênitos (de nascença) ou adquiridos ao longo da vida. As pintas comuns não apresentam nenhum sintoma e geralmente aparecem em decorrência da exposição solar ou por determinação genética.

O surgimento de sintomas é sinal de que está ocorrendo uma transformação do nevo comum em algo mais perigoso. As queixas mais frequentes são sangramento, coceira, crescimento da pinta ou mudança de sua cor.

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Sempre que a pessoa perceber que alguma pinta, seja ela congênita ou adquirida, está passando por um processo de mudanças em suas características, é necessário passar por uma consulta com dermatologista, para que ele faça uma melhor avaliação clínica, prevenindo doenças futuras.

Identificando lesões com potencial de malignização

Existe uma regra simples, usada pelos profissionais da saúde, que auxilia na identificação de pintas com potencial maligno, e é chamada de regra do ABCD. As letras significam:

  • A – assimétricas;
  • B – bordas irregulares;
  • C – cores diferentes;
  • D – dimensão maior do que 6 milímetros.
A regra do ABCD ajuda a identificar lesões perigosas

Todas as pintas que possuem essas características podem indicar uma possível lesão cancerígena e precisam ser avaliadas por profissional qualificado, que, ao constatar algum dos sinais positivos para a regra do ABCD, removerá e enviará o nevo para análise de confirmação patológica. Com isso os riscos de malignização ou das possíveis células tumorais se espalharem é muito menor.

Como prevenir

As pessoas que têm caso de câncer de pele na família devem realizar a dermatoscopia para investigação de lesões malignas a cada 6 meses, enquanto que, para as pessoas sem esse histórico familiar, a indicação é anual.

Também vale ressaltar a importância de se proteger do sol, que é o principal fator promotor de cânceres de pele. A aplicação do protetor solar deve ser diária, mesmo em dias nublados, pois as nuvens bloqueiam a minoria dos raios ultravioletas, os reais vilões da exposição ao sol. Evitar ficar ao sol entre as 11 e 16 horas e usar chapéus e óculos escuros são medidas simples, porém eficazes.

O uso do protetor solar é essencial para garantir a saúde da pele

Basta seguir as dicas e ficar atento com as pintas, para se prevenir de problemas de saúde e ficar muito mais tranquilo.

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