Protestos contra o aumento da tarifa do transporte: entenda, fotos

PUBLICIDADE

Desde o dia 6 de junho, São Paulo está vivendo momentos difíceis. Uma série de protestos acometeu a capital paulista em virtude do aumento das tarifas de metrô, trem e ônibus.

Manifestantes querem tarifa de transporte público acessível. (Foto:Divulgação)

Entenda os protestos

Os manifestantes paulistas não aceitam as novas tarifas de ônibus. Eles lutam pela redução do valor do transporte público, que antes era de R$ 3, mas passou para R$ 3,20. A mudança entrou em vigor desde o início deste mês.

Alguns grupos são responsáveis por organizar protestos em São Paulo, como é o caso do Movimento Passe Livre (MPL). Várias pessoas estão sendo recrutadas, inclusive através das redes sociais. Apesar do grupo está liderando as atuais manifestações, suas ações pelo transporte gratuito começaram em 2004.

PUBLICIDADE

No dia 3 de junho, o MPL montou barricadas para interditar uma estrada na Zona Sul de São Paulo. Os protestos também deixaram rastros de destruição na Avenida Paulista, no dia 6. Depois dos atos de vandalismo, 15 manifestantes foram presos.

A PM reprimiu brutalmente os manifestantes. (Foto:Divulgação)

No último dia 8, o grupo fez um ato relâmpago na Marginal Pinheiros e uma pessoa foi detida por desacato. No dia 11, os manifestantes cometeram novos atos de vandalismo e foram fortemente reprimidos pela polícia. Eles depredaram ônibus e agências bancárias.

No 4º protesto contra o aumento da tarifa de transporte público, que aconteceu no dia 14, certa de 200 manifestantes foram detidos pela PM. Para conter o alvoroço, a Polícia Militar usou spray de pimenta, bombas de borracha e gás. Repórteres de diferentes veículos de comunicação foram atingidos no protesto, só a Folha de São Paulo teve 7 profissionais feridos.

Repercussão dos protestos

Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, afirmou que não pretende mudar as tarifas de ônibus, metrô e trem. Ele garantiu ainda que o valor está muito abaixo da inflação acumulada.

PUBLICIDADE

O governador Geraldo Alckmin falou que interromper o trânsito em vias importantes é sim caso de polícia. Ele destacou ainda que uma coisa é um movimento, que precisa ser ouvido e respeitado. Outra coisa é vandalismo, que prejudica patrimônios públicos e bloqueia as estradas.

Manifestantes apedrejaram ônibus. (Foto:Divulgação)

Em nota, a Polícia Militar de São Paulo fez a seguinte declaração: “Atuamos dentro dos preceitos constitucionais para garantir o direito de livre manifestação, contudo é seu dever assegurar os direitos de toda a população, incluindo-se o direito de ir e vir. É totalmente descabida qualquer declaração de que a PM tenha agido com o intuito de insuflar a violência”. Apesar da declaração, o secretário de Segurança Pública vai apurar os possíveis abusos cometidos pela Polícia Militar.

PUBLICIDADE

Fotos dos protestos contra o aumento das tarifas de transporte

Confira a seguir fotos dos protestos contra o aumento das tarifas de transporte:

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.