Protesto contra o pastor Marco Feliciano

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Na última quinta-feira (7), o deputado Marco Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos. A notícia não foi bem interpretada pela população e gerou protestos dentro e fora da câmera dos deputados.

Marco Feliciano foi escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos. (Foto:Divulgação)

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O novo presidente da Comissão de Direitos Humanos

Marco Feliciano (PSC-SP) foi escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos, contando com 11 votos favoráveis dos 18 membros do colegiado. A vice-presidência ficou com Antônia Lúcia (PSC/AC).

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Além de ser parlamentar, Marco Feliciano também é pastor e carrega várias acusações de racismo e homofobia. O histórico pesado do deputado foi responsável por gerar protestos, principalmente entre negros e homossexuais que se sentiram ofendidos com a escolha.

Antes que a eleição do presidente da Comissão de Direitos Humanos fosse realizada, alguns deputados contra a indicação de Feliciano discutiram e saíram da sessão. O ex-presidente Domingos Dutra (PT-MA) não aprovou a escolha da câmara e preferiu se retirar.

Protestos aconteceram na câmara dos deputados. (Foto:Divulgação)

Quem apoiou a escolha do pastor Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos foi o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que também é um crítico assíduo à comunidade LGBT.

O presidente da câmera Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) justificou a indicação de Feliciano com a posição política de Martin Luther King, um pastor americano que lutou pelos direitos dos negros.

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Sendo presidente da Comissão, Marco Feliciano terá autoridade para colocar ou retirar da pauta projetos de lei relacionados aos direitos humanos, inclusive a defesa das minorias.

Durante a posse como presidente, Marco Feliciano negou ser racista. Em seu discurso, ele falou: “O trabalho que nós vamos executar aqui vai mostrar ao povo brasileiro. Caso eu houvesse cometido esse crime de racismo, a primeira pessoa para quem eu teria que pedir perdão na vida seria a minha mãe […]. Uma senhora de matriz negra, só não tem a sua matiz negra – só a pele dela não é negra -, mas o sangue é negro, os lábios são negros, o coração dela é, como eu também sou”.

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Polêmicas envolvendo Marco Feliciano

O pastor Marco Feliciano é acusado de fazer declarações ofensivas contra negros e homossexuais. (Foto:Divulgação)

Em 2011, o pastor Marco Feliciano publicou declarações polêmicas no Twitter sobre africanos e homossexuais. Uma de suas mensagens foi: “Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome… Etc”. A respeito da comunidade LGBT, o parlamentar escreveu: “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição”.

Marco Feliciano é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal. Em um dos inquéritos, ele é acusado por homofobia, já no outro responde por estelionato. Apesar de ter uma ficha suja na Justiça, a defesa do pastor nega as suas acusações.

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1 comentário

  • essa era a cara dos direitos humanos com dutra na presidencia; ja com o deputado marcos feliciano, eles protestam,Marcos Feliciano assumindo a presidencia haverá respeito,pureza e Cristo na direção do Brasil…..Vai nesta tua força Deputado

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