Principais riscos da cirurgia de redução de estômago

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Pessoas que têm dificuldade para perder peso acabam optando pela cirurgia de redução de estômago.

A cirurgia bariátrica (redução do estômago) está cada dia mais popular, porém causa muitas preocupações.  Depois de realizado esse procedimento, existem muitos cuidados que devem ser tomados para evitar problemas graves. Os obesos devem se alimentar de forma correta para não apresentar doenças como anemias, transtornos neurológicos, osteoporose e, em alguns casos extremos, até a morte no pós-operatório.

A cirurgia não é um milagre

Os médicos ao avaliarem os pacientes perceberam que nem todos seguem as orientações que são feitas. Muitos abandonam as consultas logo que emagrecem. E devido à cirurgia, deixam de consumir as quantidades de vitaminas e minerais necessárias para o bom funcionamento do organismo.

Não se trata de milagre, a cirurgia é uma ferramenta, é um passo. O paciente deve estar comprometido com todos os cuidados no período pós-operatório e o seguimento com uma equipe capacitada para prestar os cuidados e orientações necessárias.

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A cirurgia não é um procedimento simples e possui riscos antes e depois da realização.

Principais riscos da cirurgia de redução de estômago

  1. Quanto maior o tamanho do desvio intestinal, maior será o risco de complicações e deficiências nutricionais;
  2. As pessoas com alterações no processo de digestão necessitam de maiores cuidados durante o uso de alimentos especiais, suplementos e medicamentos;
  3. Quando o estômago é preenchido por alimentos mal mastigados, ocorre o risco de vômitos;
  4. Em torno de 1% tem riscos de infecção e morte;
  5. Aproximadamente 30% das pessoas que fazem a cirurgia bariátrica apresentam deficiências como anemia, osteoporose e doenças metabólicas ósseas;
  6. Essas cirurgias podem causar deficiências nutricionais, por não ocorrer mais a absorção de cálcio e ferro no duodeno e jejuno;
  7. Em torno de 10 a 20% das pessoas que fazem essa cirurgia necessitam de outras operações para correção de complicações;
  8. A hérnia abdominal é a mais comum das intercorrências. Além de outras complicações como náuseas, fraqueza, suor excessivo, debilidade e diarréias logo após a alimentação;
  9. O procedimento aumenta as chances do desenvolvimento de pedras na vesícula devido a perda rápida de peso;
  10. A gravidez deve ser evitada até que o organismo se torne estável, pois a falta de nutrientes pode acarretar problemas no feto.
Exercícios físicos e uma dieta balanceada é a melhor forma de perder peso com saúde.

A cirurgia de redução de estômago deve ser realizada com consciência e de forma correta. Além dos problemas citados, esse tipo de procedimento pode causar depressão, pois a pessoa muitas vezes não está preparada para se adaptar aos novos padrões alimentares e principalmente pelas reações pós-cirúrgicas. O ideal é procurar ajuda de um nutricionista e tentar uma dieta balanceada. Opte pela cirurgia somente se realmente necessário.

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