Poluição aumenta risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral) além de podem potencializar a ansiedade. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, que foi publicada na revista “British Medical Journal” e que levou em consideração 103 estudos, que foram publicados em 28 países, sobre a relação entre a poluição e o AVC e acabou comprovando que a exposição ao monóxido de carbono, dióxido sulfúrico, dióxido de nitrogênio e ozônio — alguns presentes, principalmente, na fumaça automóveis— é o grande responsável pelo aumento do número de mortes por AVC no mundo.
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Poluição aumenta risco de AVC
Poluição aumenta risco de AVC de acordo com alguns cientistas. Mesmo com 20% dos estudos analisados sendo focados em países subdesenvolvidos ou emergentes, nos países menos abastados o vínculo entre poluição e AVC foi maior devido à concentração desses poluentes serem também maiores pela falta de infraestrutura em fábricas e até em escapamentos de carros.
Politicas ambientais podem ajudar a evitar AVC
“Políticas ambientais e de saúde pública deveriam tentar reduzir os níveis de poluição, isso poderia acarretar a queda do número de AVCs”, afirmam os cientistas no estudo. Ou seja, quem vive em locais com menos poluição pode ter menos AVC. Morar no campo pode ser a solução para você e a sua família se a prioridade for a sua saúde.
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Ansiedade tem relação com a poluição
Na Faculdade de Saúde Pública de Harvard, os pesquisadores relacionaram em pesquisas a poluição e a ansiedade. Os cientistas analisaram 71.271 mulheres, entre 57 e 85 anos, levando em consideração a distância em que as pessoas moram de uma rodovia. A pesquisa analisou a exposição aos poluentes, com base em dados metereológicos e geográfios, em cinco períodos: um mês, três meses, seis meses, um ano e quinze anos. Aliado a esse estudo foi aplicado um grau de ansiedade.
Quanto mais perto da rodovia, maior as chances de ser ansioso
O estudo, publicado também na “British Medical Journal”, explicou que as pessoas que moravam mais próximas das rodovias, entre 50 e 200 metros, eram mais propensas a apresentar sintomas de ansiedade que as que viviam mais longe das estradas.
“A poluição causa inflamação sistêmica, por esse motivo é razoável que os pesquisadores voltem seu olhar para o terreno da saúde mental e procurem fatores de risco para essa doença que vem aumentando”, explicou um editorial da mesma revista ao pesquisador Michel Brauer da Universidade British Columbia, no Canadá.
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