Polícia britânica divulga mais 2.000 possíveis vítimas de grampos telefônicos

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A Polícia britânica divulgou na noite desta quinta-feira (3) que mais 2.000 pessoas podem ter sido vítimas de grampos telefônicos na Grã-Bretanha. Em julho, Sue Akers, autoridade incumbida de averiguar o detetive particular Glenn Mulcaire, o qual trabalhava para o jornal News of the World, afirmou que 3.870 nomes haviam sido encontrados em seus documento. Atualmente, já sao 5.795 nomes agrupados em documentos apreendidos.

 “Não é possível precisar o número exato de pessoas cujos telefones foram grampeados, mas podemos confirmar que, até 3 de novembro de 2011, o número de potenciais vítimas – cujos nomes são conhecidos – identificadas no material somam 5.795”, disse um representante da Scotland Yard. “É muito provável que esse número ainda seja revisado no futuro, com o resultado de uma análise mais aprofundada”, emendou.

Em setembro, a News International, empreendimento de Rupert Murdoch, anunciou que estavam adiantadas as negociações com a família de uma adolescente chacinada, cujo celular foi grampeado por detetives que trabalhavam para o jornal News of the World. A companhia afirmou que chegaria logo a um acordo com os familiares de  Milly Dowler, o qual desapareceu em 2002. De acordo com a BBC, o jornal ofereceu aos Dowler  dois milhões de libras e um milhão a instituições de caridade.

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No final do mês de outubro, o filho Rupert Murdoch, James foi solicitado a depor no dia 10 de novembro diante a comitê parlamentar, o qual averigua o caso. Em uma primeira aparição, na metade de julho, poucos dias depois de o fechamento do jornal sensacionalista, Murdoch, negou saber da existência de um e-mail que provava que os grampos no jornal não eram trabalho somente de um reporter, mas de uma equipe generalizada.

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