Pessoas distraídas são mais criativas do que as concentradas

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A distração é tida como um defeito por atrapalhar no desenvolvimento no trabalho, estudo e até em atividades do dia a dia, como por exemplo, a direção. Mas, os distraídos de plantão podem comemorar, pois ficar “no mundo da lua” é benéfico para quem precisa de uma inspiração, de acordo com alguns estudos. No entanto, como tudo na vida, distração ajuda a criatividade fluir, mas deve ser moderada para funcionar.

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Estudos mostram que distraídos são mais criativos (Foto: Divulgação)

Estudo mostra relação da distração com criatividade

Já outra pesquisa, realizada por universitários norte-americanos e com canadenses da equipe de Shelley H. Carson, do Departamento de Psicologia de Harvard, mostra que pessoas distraídas, que são capazes de escutar tudo o que se passa no ambiente, são mais criativas: os mais criativos tinham sete vezes menos inibição latente, ou seja, os ruídos do ambiente os incomodavam sete vezes mais.

Para usar isso ao seu favor e não fazer da distração a vilão do seu dia, não a deixe ser protagonista. Quem tem dificuldades de concentração deve fazer algumas pausas entre uma atividade e outra, tomar um café, ler uma notícia na internet, mas com tempo cronometrado para não passar horas nessa tal pausa. Isso ajuda a voltar com força total ao trabalho.

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Os concentrados demais acabam se prejudicando nesse sentido por se limitarem. Quem fica muito tempo preso em uma mesma atividade não abre a mente para informações novas que possam inspirar tomadas de decisões ou construções de novidades no trabalho. Além disso, muitas horas de concentração fazer o cérebro cansar mais.

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A distração e o descanso ajudam no desenvolvimento de ideias (Foto: Divulgação)

Distração demais causa esquizofrenia

A falta de concentração, se excessiva, pode ser preocupante, pois é a causa da esquizofrenia. Os esquizofrênicos têm inibição latente pequena; por isso, prestam atenção em tudo que acontece a sua volta, e por isso, não conseguem viver em um mundo real. No entanto, se você se identificou levemente com esse exemplo, não se desespere, pois pode ser que essa distração que faz parte da sua vida na realidade o torne mais criativo.

De acordo com um estudo realizado pela equipe de Fredrik Ullén, do Instituto Karolinska, da Suécia, e publicado na revista científica “PLoS One”, pessoas criativas e os portadores da esquizofrenia possuem funções cerebrais parecidas. A grande semelhança entre esses seres é com relação a dopamina, que é um neurotransmissor transmitido pelo cérebro em impulso elétrico entre as células nervosas, notadamente na cognição, motivação e nos mecanismos de punição e recompensa. Ou seja, de acordo com a teoria da dopamina e esquizofrenia a pessoa com essa doença é excessivamente criativa.

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