ONU emite relatório afirmando que desastres climáticos devem se agravar

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A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um relatório notificando que os desastres naturais devem se agravar, já que o cenário do aquecimento climático é um fator que de uns tempos pra cá pouco mudou.

O aquecimento global faz com que fenômenos naturais aconteçam de forma desproporcional e mal distribuído em todo território planetário. Porém, pouco se sabe sobre previsões quantitativas e qualitativas.

Cientistas, entretanto,  redigiram o relatório ao IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e foram mais objetivos, dizendo que o eventos climáticos extremos deverão acontecer, em maior “quantidade”,  nas próximas décadas, um risco que muitos habitantes de hoje terão de enfrentar.

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“Este é o maior esforço já realizado para avaliar o modo como as catástrofes estão mudando”, comentou o professor da Universidade Monash de Melbourne, Neville Nicholls, um dos coordenadores do relatório.

A publicação tentou buscar respostas aos ocorridos mais frequentes que devastaram diversas sociedades.

Um exemplo aconteceu no ano passado, na Sibéria, que graças as altas temperaturas, incêndios inapagáveis destruíram florestas. No mesmo ano, na Índia e no Paquistão, as inundações deixaram mortos e desabrigados.

Outros fatos históricos que acabaram de sair do forno foram nos Estados Unidos, onde ouve o transbordamento do Mississipi e do Missouri e o “ataque” do furacão Irene. As secas nas plantações da China e as chuvas intensas na Tailândia, são todos cenários construídos através do aquecimento global.

A aumento da temperatura no planeta acontece por ações – muitas vezes errôneas – do homem.

Segundo o relatório, a frequência e a magnitude dos recordes de calor diários vai aumentar em escala planetária neste século 21.

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É provável (entre 90% e 100%) que a frequência e a força das ondas de calor aumentem em todas as regiões. Além disso, é quase certo (de 66% a 100%) que os picos de temperatura vão se elevar, comparados ao fim do século 20, de 3°C em 2050 e 5°C em 2100.

É de se esperar que as secas se agravem em todos os pontos do mundo. Muitos locais, em especial os trópicos e as latitudes elevadas, enfrentarão chuvas e neves mais intensas. O aumento do nível do mar, vindo do derretimento das geleiras, e da temperatura das águas irá provocar ciclones mais destrutivos.

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