O que fazer em casos de batida na cabeça

Uma pancada na cabeça pode gerar consequências mais ou menos graves de acordo com a intensidade da batida. Esse é o chamado traumatismo craniano, ocorrência muitas vezes frequente em acidentes de trânsito. Hoje, exames sofisticados revelam de imediato as lesões do paciente, indicando quando há ou não necessidade de uma intervenção cirúrgica. Por definição, traumatismo craniano é qualquer pancada na cabeça. Na maioria das vezes ela envolve também o cérebro, denominado no meio médico como traumatismo cranioencefálico, o maior problema não é o local da batida e sim a força do impacto.

Veja como evitar complicações em caso de batida na cabeça.

• Se só tiver havido um golpe leve, coloque uma compressa de gelo sobre a área afetada para diminuir a inflamação.

• Se for necessário, sempre levando em conta o perfil alérgico e as recomendações médicas, pode-se tomar um analgésico como dipirona ou paracetamol, para aliviar a dor.

• Quando há ferimento sangrando no couro cabeludo, até chegar a um atendimento médico, comprima-o com algodão ou gaze limpa, para estancar o sangue. Você pode trocar a compressa a intervalos regulares, mas sem diminuir a pressão na área.

• Se o impacto foi forte, é importante que a pessoa não se mexa até ser atendido. É preciso levar em conta a possibilidade de ter havido alguma lesão da coluna cervical.

Após uma pancada, é preciso procurar imediatamente um pronto-socorro se:

• For um impacto muito forte;
• For decorrente de uma queda ou de algum fato anterior que tiver provocado uma perda de equilíbrio;
• For acompanhada de perda de consciência ou desmaio. O tempo de inconsciência não tem relação com a possível gravidade da lesão;
• For simultânea a algum sintoma de comprometimento neurológico, como dificuldade para falar ou se mexer, confusão mental, enjôo, perda da força muscular ou problema similar que chame a atenção;
• Produzir um ferimento cortante que não pare de sangrar ao ser comprimido.

Também é importante procurar imediatamente um pronto-socorro se:

• O acidentado estiver tomando anticoagulantes (medicamentos que fazem com que o sangue não coagule no tempo normal) ou houver qualquer outra situação que altere a coagulação (plaquetopenia, ou seja, baixa quantidade de plaquetas no sangue, por exemplo);
• O acidentado não conseguir avaliar corretamente o seu estado;
• O acidentado não puder se expressar corretamente para dar informações sobre o próprio estado.

É importante procurar um médico ou um pronto socorro para uma investigação radiológica, eliminando de vez todas as dúvidas. Se houver necessidade de intervenção cirúrgica, as possibilidades de curas são bastante boas, mas o prognóstico vai depender principalmente da fase em que a pessoa chegou ao hospital para ser medicado. Portanto, nesses casos, o quanto antes procurar o auxilio de um médico é melhor.