Nasa cria técnica que descobre osteoporose em estágio inicial

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Para a pesquisa eles foram obrigados a ficar de repouso durante um mês.

Pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona e da agência espacial americana  (Nasa) acreditam ter descoberto um modo de avaliar osteoporose em seus estágios iniciais. Hoje em dia, a doença pode passar despercebida durante anos e muitas vezes só é avaliada em exames feitos depois que o enfraquecimento dos ossos levou a uma fratura.

A nova pesquisa havia sido desenvolvida originalmente para astronautas, já que eles podem sofrer detrimento da estrutura óssea devido à microgravidade do espaço. O exame gerou em busca por resquícios de calcificação óssea na urina.

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O procedimento, alistou isótopos de cálcio, diversos átomos do elemento cálcio, emanados do osso e cada um com seu próprio número de nêutrons. O equilíbrio ou a abundância desses diferentes isótopos quando o osso é fraturado ou constituído pode advertir mudanças na densidade óssea nos suas fases iniciais.

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A nova pesquisa havia sido desenvolvida originalmente para astronautas.

Os cientistas avaliaram os dados de 12 voluntários que não apresentavam vestígios de osteoporose. Para a pesquisa eles foram obrigados a ficar de repouso durante um mês, já que o repouso prolongado origina a detrimento de massa óssea.

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O procedimento permite observar o detrimento de massa óssea após uma semana de repouso muito antes, assim, de alterações na densidade óssea terem sido notados por exames convencionais.

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E contraditoriamente à diversas análises bioquímicas que visam observar o detrimento de massa óssea por meio de exames de sangue, o novo procedimento pode apresentar uma medida precisa da perda óssea. “O próximo passo é ver se o teste funcionará da forma esperada com pacientes que sofrem de doenças que provocam alterações ósseas. Isso abriria a porta para que ele possa ser colocado em prática”, afirmou o pesquisador-sênior Ariel Anbar.

Antes de ser aplicado para avaliar osteoporose, o exame poderia servir para avaliar outras doenças que igualmente comprometem os ossos, até mesmo o câncer. Ariel comentou que a agência solicitou a análise porque ‘astronautas submetidos à microgravidade enfrentam perda de massa óssea’. “É um dos principais problemas de voos espaciais tripulados e precisamos encontrar formas melhores de monitorá-lo e encontrar formas de combatê-lo.” completou.

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