Mortes de motociclistas crescem 7% em São Paulo

PUBLICIDADE
Entre as vítimas, a maior parte é homem, com 92% das mortes, e entre 20 e 30 anos com 45%.

Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) revela que as mortes de motociclistas são as únicas a aumentarem em São Paulo no ano passado. Foram 512 mortes em acidentes de trânsitos – número 7% maior em 2010, quando ocorreram 478 mortes.

Entre as vítimas, a maior parte é homem, com 92% das mortes, e entre 20 e 30 anos com 45%. Em relação às profissões, os acidentes letais com motos envolveram sobretudo ajudantes, motofretista e estudantes. Os motociclistas somam 37,5% das 1.365 mortes no trânsito da capital paulista em 2011.

Leia mais: Capital paulista desiste de usar motofaixas

PUBLICIDADE

Para diminuir o número de mortes, em março deste ano foram instalados os chamados radares portáteis para analisar os motociclistas que estiverem acima da velocidade permitida. A CET, disse hoje que, pretende colocar em prática um programa exclusivo para os motociclistas.

Pedestres

A marginal Tietê ainda é a via mais perigosa da capital para os pedestres.

Apesar da campanha implantada pela CET, as mortes de pedestres na capital, reduziram somente 2% em relação a 2010. Foram 617 mortes notadas em 2011, contra 630 em 2010. Apesar da queda, os pedestres são a maior parte das vítimas fatais de trânsito, com 45,2%.

A marginal Tietê ainda é a via mais perigosa da capital para os pedestres. Só no ano passado foram notados 14 atropelamentos na via. Em seguida vem a avenida Jacu-Pêssego, com 13 casos. E na terceira posição aparecem a marginal Pinheiros e a avenida Sapopemba, com nove atropelamento registrados cada.

Leia também:

Comentários fechados

Os comentários desse post foram encerrados.