Morre Sylvia Kristel, do filme Emmanuelle

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Corpo escultural e rosto angelical. Foram com esses atributos que a atriz holandesa Sylvia Kristel, conquistou o mundo todo como a protagonista da produção prive Emmanuelle, de 1974. A bela mulher que participa de cenas sensuais no filme que ainda arranca suspiros faleceu na noite dessa quarta-feira, 17 de outubro, vítima de um câncer.

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Jovem, bonita e sedutora, assim Sylvia Kristel deu vida a Emmanuelle (Foto: Divulgação)

A agência que cuidava da carreira e da imagem da atriz de 60 anos, Features Creative Management, declarou que a eterna Emmanuelle faleceu durante o sono. A atriz deixa um filho, Arthur, fruto de um casamento com o escritor Hugo Claus. Nos últimos anos Sylvia estava em relacionamento com Peter Brul e declarava muito feliz com a relação.

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Despedida de Sylvia Kristel será reservada

O enterro da atriz terá uma cerimônia fechada e discreta. France Presse Marieke Verharen, da agência Features, contou que Kristel havia sido internada em julho, no hospital de Amsterdã, depois de sofrer um derrame cerebral em casa. A artista estava fazendo tratamento contra um câncer de garganta há dez anos, mas precisou pará-lo nos últimos dias graças à saúde debilitada.

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Sylvia Kristel faleceu na noite do dia 17 de outubro (Foto: Divulgação)

Relembre a carreira de Sylvia Kristel

A bela Sylvia Kristel começou a sua carreira como modelo juvenil, sendo escolhida Miss TV Europe em 1972. Após isso, ficou conhecida nos bastidores do universo cinematográfico.  Outro marco da carreira da atriz foi a personagem Lady Chatterley, da adaptação para o cinema do romance de D. H. Lawrence.  Kristel fez sucesso vivendo Mata Hari no filme homônimo, que contava a história da vida de uma espiã.  Em 1970, passou por problemas de dependência química, mas conseguiu superá-los.

No ano passado, a atriz revelou sua vontade de ter um papel na versão 3D do filme que este em processo de produção e declarou a vontade de continuar na carreira de produtora depois de dirigir em 2008 o curta-metragem de animação “Topor et moi”.

Sylvia Kristel entrou para a história do cinema erótico internacional (Foto: Divulgação)

Emmanuelle causou polêmica e abriu caminhos para o erotismo

Quem nunca assistiu Emmanuelle ao menos já escutou algo sobre a produção, que foi inspirada no romance homônimo de Marayat Bibidh Andriane. Em 1970 o filme transpôs barreiras da industria cinematográfica e  até sociais quando inaugurou o erotismo como elemento central de uma produção. Sob a direção do francês Just Jaeckin.

A história de Emmanuelle foram filmadas na Tailândia e nas Ilhas Seychelles com um orçamento de US$ 500 mil. O sucesso foi tamanho e refletiu-se na arrecadação do filme, que foi de US$ 100 milhões, sendo que em países como a França e Japão a produção ficou mais de 10 anos em cartaz. Depois de Emmanuelle Sylvia Kristel atuou em cerca de 50 filmes internacionais, sendo que muitos deles possuíam um conteúdo erótico.

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