Nesta terça-feira (3), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciou que o pacote de estímulos ao setor produtivo, chamado de Plano Brasil Maior, é de R$60,4 bilhões em recursos, sendo que a maior parte deste valor possui previsão de impacto ainda para este ano.
Deste total, 45 bilhões serão empregados em uma nova operação de capitalização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, que pretende ampliar a concessão de crédito para o setor produtivo, além de reduzir as taxas de juros, estimulando a economia.
Um total de R$3,1 bilhões deve ser empregado em desonerações, o que também inclui desonerações de pagamento, no qual setores como naval, têxtil, aéreo, autopeças, de material elétrico, móveis, plásticos, hotéis, máquinas e equipamentos para produção no setor mecânicos, ônibus, entre outros, passarão a ter suas folhas de pagamento desoneradas, assim como já ocorre nos setores de confecção, calçados e couro, call centers e de softwares. O valor total deste processo custará R$4,9 bilhões, que também receberá recursos da Cofins na importação, que complementará o valor do pacote de estímulos, tendo impacto líquido de R$3,1 bilhões.
As compras governamentais deverão somar cerca de R$ 3,9 bilhões neste ano, enquanto a expansão de crédito para exportação somará mais R$1,9 bilhão; R$6,5 bilhões serão utilizados na equalização de taxa de juros nos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
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