A partir desta terça-feira, metrôs e trens urbanos paralisam em cinco capitais brasileiras. Os funcionários protestam contra a sugestão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de não reajustar os salários este ano.
O presidente da empresa, Francisco Colombo disse que segue decisão do governo federal. “A orientação que a gente tem até agora é negociação zero em termos de salário. Nós seguimos uma orientação do governo federal. É para, este ano, conter despesa”, afirmou.
Colombo que está no cargo há um ano, informou que vai a Brasília ainda hoje, para tentar uma sugestão melhor do Ministério das Cidades.
A principal exigência da categoria é a resposta de inflação, o que representa um reajuste de 5,1%. Os funcionários também exigem gratificação de desempenho por passageiro transportado, prestação integral do plano de saúde e adicional noturno de 50%.
Nesta segunda-feira, o Tribunal Regional do Trabalho, em Minas determinou o funcionamento normal dos trens urbanos de Belo Horizonte de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h e das 17h às 20h. Aos sábados todos devem funcionar das 5h30 às 9h, de acordo com liminar. A multa para inadimplemento é de R$ 5.000.
Na capital do Rio Grande do Norte, além das reivindicações comuns aos outros municípios, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias (Sintefern) pede ainda que os trens que estão parados desde outubro voltem a operar. Com a paralisação cerca de 3.500 usuários devem ser prejudicados em Natal.
Em João Pessoa e em Maceió, cerca de 10 mil pessoas devem ficar sem transporte. Em Recife, a greve deve comprometer 270 mil pessoas.
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