Medicamento para câncer de mama pode aumentar a fertilidade

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Medicamento para câncer de mama pode aumentar a fertilidade? É isso mesmo o que você está lendo. Imagine só que estudiosos descobriram um tratamento mais eficaz para uma das causas mais habituais de infertilidade entre as mulheres. O tratamento combate a síndrome do ovário policístico (SOP), e ajuda quem possui vários cistos em tamanhos pequenos nos ovários que impedem os óvulos se amadurecerem de forma adequada.

Medicamento para câncer de mama pode aumentar a fertilidade (Foto: Divulgação)

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Medicamento para câncer de mama pode aumentar a fertilidade

O medicamento para câncer de mama pode aumentar a fertilidade de um modo bem diferente do que os tratamento tradicionais fazem com as mulheres com problema no ovário. A infertilidade causada pela SOP tradicionalmente é tratada com clomifeno (Clomid) que funciona como um estimulante para a produção de óvulos.

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No entanto, o letrozole (Femara), um medicamento que tem como função primordial o tratamento contra o câncer de mama e na realidade não é aprovado para a indução da ovulação, pode ser a melhor opção para quem quer resolver o seu problema de ovulação.

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Medicação para fertilidade (Foto: Divulgação)

Metodologia do estudo

O estudo foi publicado no periódico The New England Journal of Medicine, e atuou com a seguinte metodologia: De modo aleatório, 750 mulheres inférteis com o problema de ovário policístico foram divididos em dois grupos, cada grupo ingeriu um dos medicamentos. Elas fizeram até cinco ciclos de tratamento.

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Depois a pesquisa vai controlar os fatores como histórico de fertilidade, raça e diversos níveis de hormônios no sangue que cada pessoa tem, os estudiosos chegaram a conclusão sobre um aumento significativo da ovulação, fecundação e gestação nas mulheres que tomaram o letrozole durante o ciclo da pesquisa. Depois de tomarem a medicação 44% das mulheres estavam mais propensas a terem um bebê.

“Trata-se de uma forma mais segura, simples e eficaz de engravidar”, explicou Richard S. Legro, autor do estudo e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado da Pensilvânia que liderou a pesquisa. “Quando encontramos soluções mais fáceis, mais simples que a fertilização in vitro, devemos com certeza utilizá-las”, falou.

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