Mania de limpeza: como lidar

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Gostar de ver a casa limpa e fazer uma faxina quando necessário é normal, mas têm pessoas que exageram nos cuidados, e quando essa limpeza excessiva começa a interferir em outras atividades e se torna prioridade no dia-a-dia, se transforma em um problema sério que precisa ser tratado.

Essas pessoas deixam de viajar e sair de casa para fazer um passeio por causa da limpeza, não dão atenção para a família e até mesmo deixam de se relacionar com outras pessoas por conta da necessidade de manter tudo sempre bem limpo, mesmo que já esteja. Essa pessoa deve procurar ajuda com um profissional.

Pessoas que tem mania de limpeza não percebem que a tem, pois agem de forma inconsciente. O que acontece é que a mania não passa de uma forma que a pessoa tem de esconder o seu maior tormento, o que transforma a mania de limpeza como se fosse a sua única tarefa, fugindo dos problemas do cotidiano.

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Mania de limpeza pode ser um sintoma de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) que é um quadro ansioso que se caracteriza pela repetição de rituais compulsivos. A compulsão nada mais é do que a repetição intencional que é executado numa ordem preestabelecida. Como lavar as mãos toda hora com medo de ser contaminado, assim também é a mania de limpeza, medo de contaminação.

O TOC é considerado o quarto diagnóstico psiquiátrico que acontece com mais frequência entre mulheres e homens, ele esta presente na vida de 2,5% da população. Geralmente o TOC acomete em pessoas jovens no final da adolescência, mas é mais comum que comece na infância. Quanto aos adultos a incidência é maior entre as mulheres.

Como diagnosticar o problema

A partir do momento em que uma simples mania atrapalha o cotidiano das pessoas, ela pode ser considerada uma doença. A maior característica da doença é a obsessão como: imagens, impulsos e pensamentos que entram na mente das pessoas e que são acompanhadas de desconforto e ansiedade.

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Tratamento

Hoje em dia a melhor maneira de tratar a doença é através de antidepressivos que tem o potencial de elevar os níveis de serotonina. Fazer terapia comportamental ou cognitiva e apoio familiar. Essas medidas podem aliviar os sintomas, mas a doença não tem cura, e demora muito para melhorar. O que acontece é uma questão de tratamento e controle. Se o paciente consegue controlar a doença ele vive bem, caso contrário não.

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