O mal de Parkinson é uma doença obscura, pois até hoje não foi descoberta a causa de seu desenvolvimento. Ela possui caráter degenerativo, destruindo parte do sistema nervoso central gradativamente, levando aos sinais e sintomas que vão piorando conforme o tempo. Embora a doença seja mais comum em indivíduos acima dos 50 anos de idade, pode afetar pessoas jovens.
A doença de Parkinson em jovens
O Parkinsonismo Juvenil, como é chamada a doença quando afeta jovens, é extremamente raro. Quando ocorre, seu desenvolvimento se dá antes dos 21 anos de idade. Curiosamente há muito mais casos no Japão do que em outros países.
Os sinais e sintomas dos indivíduos jovens são iguais aos vistos nos indivíduos mais velhos. Porém, há algumas diferenças. A distonia de extremidades inferiores (uma forma de dificuldade de movimentos) é muito mais frequente nos doentes de menos idade.
Uma característica da doença é o tremor, que se intensifica quando o membro afetado está em repouso. Com o movimento, os tremores diminuem.
Outros sinais comuns no Parkinson são:
- dificuldade em caminhar;
- desequilíbrio;
- não conseguir escrever;
- dificuldade na fala;
- imenso esforço para iniciar um determinado movimento;
- diminuição da expressão facial por rigidez da face.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através da história relatada pelo paciente e pelo exame clínico. Ainda não existem exames para diagnosticar o Mal de Parkinson. Podem ser feitos estudos com eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, entre outros, realizados apenas para eliminar a hipótese de outra doença cerebral.
Tratamento
O tratamento para o parkisonismo juvenil é igual ao determinado para os indivíduos mais velhos. São utilizados medicamentos com a intensão de diminuir os tremores e retardar o curso da doença. Porém, os indivíduos mais jovens possuem um grau maior de complicações durante o tratamento e de resistência medicamentosa, ou seja, depois de um tempo o remédio começa a ter seu efeito diminuído.
São recomendado sessões de fisioterapia e terapia ocupacional para conseguir melhorar a capacidade de realizar as atividades cotidianas e reduzir as dores. O acompanhamento psiquiátrico é necessário, pois diversos distúrbios ocorrem junto com o Parkinson como depressão e distúrbios do humor.
Como muitos doentes têm evolução muito rápida, é necessário o acompanhamento médico assim que for detectada qualquer alteração. Por isso, visite sempre um médico para tirar as dúvidas. Quando o tratamento é iniciado precocemente, o indivíduo possui maiores chances de boa qualidade de vida durante a doença.
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