‘Jogos vorazes’ terá mais salas de exibição em sua estreia do que ‘Crepúsculo’

Entra em cartaz nessa sexta-feira, 23 de março, em 625 salas de cinema em todo o Brasil, “Jogos Vorazes”. A quantidade de espaços de exibição é mais que o dobro se comparado com a estreia de “Crepúsculo”, que teve na época 300 salas disponíveis no país. A expectativa de sucesso do filme é baseada na aceitação do livro que inspirou o longa-metragem. O best-seller homônimo de autoria de Suzanne Collins ganhou admiradores por todo planeta. Nos Estados Unidos, “Jogos Vorazes” também estreia nessa sexta-feira, em 4137 salas.

O gerente nacional de vendas da Paris Filmes, empresa que distribui “Jogos Vorazes” e também “Crepúsculo”, Jorge Assumpção acredita que é mais justo comparar o novo filme com os episódios iniciais da saga de vampiros e não com os episódios mais recentes, que é o Amanhecer: Parte 1. “O primeiro ‘Crepúsculo’ [de 2008] entrou no Brasil com 300 salas, foi bem pequeno”, recorda Assumpção. “Proporcionalmente, para um filme que é novo, como ‘Jogos vorazes’, que está vindo de um livro que só agora é sucesso, 625 é um número absurdo”, afirma ele.

A história do lançamento da Paris Filmes passa em um país chamado Panem, que seria os Estados Unidos do futuro. Nesse lugar, anualmente, acontece um torneio em 24 jovens, com idade entre 12 e 18 anos, são convocados. Na espécie de reality show, só pode restar um vivo no final. Todos assistem os combates pela televisão.

Katniss (Jennifer Lawrence) é a personagem principal da trama. A garota tem 16 anos de idade e se oferece para ir participar do jogo no lugar da irmã de 12 anos. Ao contrário de “Crepúsculo”, que é o romance que dita a história, “Jogos Vorazes” é conduzido pelo sentimento de amizade e a necessidade de sobreviver. O romance também estará presente, mas não é o centro da história.

O livro foi lançado nos Estado Unidos em 2008 e chegou ao Brasil só em 2010. Existem duas sequências (“A esperança” e “Em chamas”), que também são cotadas para virarem filmes. Segundo a editora nacional, foram comercializados ao todo 5 milhões de exemplares somente nos EUA. A obra ficou 160 semanas consecutivas na lista dos mais vendidos, realizada pelo jornal “New York Times”.