Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, foi eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. A lista foi elaborada pela revista norte-americana ‘Times’ e conta com outros grandes nomes, como Marissa Mayer, presidente-executiva do Yahoo e Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook.
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Times considera Barbosa um dos 100 mais influentes
A lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, elaborada anualmente, foi divulgada nesta quinta-feira (18). Além de Barbosa, o chef Alex Atala é outro brasileiro que também aparece na relação da ‘Times’.
De acordo com a revista norte-americana, os brasileiros se orgulham de Joaquim Barbosa e se inspiram nele. O juiz simboliza a promessa de um Brasil comprometido com o multiculturalismo e a igualdade. A ‘Times’ fez ainda questão de frisar que Barbosa é o primeiro presidente negro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao falar sobre a história de Joaquim Barbosa, a Times garante que o jurista superou uma infância pobre e conseguiu obter grandes conquistas na carreira. O principal meio encontrado por ele para deixar a pobreza foi à educação. Barbosa fez faculdade de Direito, participou de vários cursos no exterior e aprendeu novas línguas.
Além de presidir o STF, Barbosa também ganhou créditos com a ‘Times’ por causa do seu destaque no julgamento do Mensalão, considerado o ‘maior da corrupção política do Brasil’.
Em sua publicação, a Times fez questão de destacar que Joaquim Barbosa é uma figura muito querida no Brasil. Prova deste prestígio está no fato de que a máscara carnavalesca inspirada no jurista foi uma das mais vendidas. Ainda de acordo com o texto da revista, os brasileiros escolheram a máscara de Barbosa em sinal de honra.
Depois que a Time divulgou a lista anual, Barbosa falou que se sente “feliz, lisonjeado, honrado e alegre” por ter sido considerado uma das pessoas mais influentes do mundo.
Vida e carreira de Joaquim Barbosa
Joaquim Barbosa nasceu em uma família pobre, sendo um dos oito filhos de um pedreiro e uma dona de casa. Aos 16 anos de idade, ele resolveu deixar o interior de Minas Gerais para tentar a vida em Brasília. Ele terminou o segundo grau em um colégio público e conseguiu cursar bacharelado em Direito na UnB.
Para conseguir se sustentar durante o período da faculdade, Barbosa trabalhou como faxineiro e tipógrafo no Senado. Ainda na UnB, ele obteve Mestrado em Direito do Estado. Depois, resolveu fazer doutorado em uma universidade em Paris e também foi aluno da Universidade Columbia em Nova York. As experiências no exterior deixaram o jurista fluente em francês, inglês, alemão e espanhol.
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