João Bosco é homenageado na 23º edição do Prêmio da Música Brasileira

O cantor e compositor João Bosco foi o grande homenageado na noite desta quarta-feira, na 23º edição do Prêmio da Música Brasileira. O evento o ocorreu no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro. Celebrando 40 anos de carreira, o cantor comentou o que sente ao relembrar sua trajetória.

“É muito bom você olhar para trás e perceber que sua carreira está continuando. Hoje eu estou sendo homenageado, mas devo isso a grandes parceiros, como o Aldir Blanc”.

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Apresentado pela atriz Luana Piovani e a cantora Zélia Duncan o Prêmio da Música Brasileira anunciou os 35 ganhadores. O rapper Criolo foi o grande premiado da noite, recebendo três troféus. O cantor foi premiado na categoria álbum, cantor de pop/rock/reggae/hip hop/funk e como artista revelação.

Após o anúncio dos vencedores e a ilustração de imagens no telão com momentos da carreira de João Bosco, artistas subiram ao palco e cantaram para o homenageado. O primeiro a cantar foi Milton Nascimento, com a música “Agnus Sei”, de João Bosco e Aldir Blanc.

Arlindo Cruz e Mariene de Castro cantaram “Nação”, Ney Matogrosso comoveu com “O cavaleiro e os moinhos”, Ivete Sangalo cantou “Corsário”, Zeca Pagodinho e Gaby Amarantos cantaram as músicas “Coisa Feita” e “Incompatibilidade de gênios”. Zélia Duncan Alcione e Zeca Baleiro também homenagearam o cantor.

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O ator José Wilker recitou  para João Bosco, um texto inédito de Aldir Blanc. Após a leitura, João subiu ao palco e foi aplaudido de pé. Antes de começar a cantar, o cantor fez questão de agradecer a homenagem.

“Esta é uma homenagem à música e aos cantores que deixaram esse legado para continuarmos com a música. Agradeço aos amigos do passado e aos contemporâneos. Agradeço aos parceiros desde Vinicius até Aldir Blanc, meu amigo de fé”.

Ele cantou “O Mestre-Sala dos Mares”, “Papel Machê”, “Desenho de Giz” e finalizou o evento com “O Bêbado e o Equilibrista”, recebendo mais aplausos da plateia do Theatro Municipal.