No último dia da reunião do Comitê Executivo da Fifa, em Zurique, na Suíça, o presidente do instituto, Joseph Blatter, evidenciou certa impaciência com a direção dos preparativos para a Copa de 2014, no Brasil. Ao contrário do que ocorreu na última quarta-feira (21), quando interou confiança no preparo do Mundial e assegurou que o Brasil terá uma Copa “excepcional”, o presidente alterou o tom nesta sexta-feira. “Pelo menos votaram a Lei Geral no Congresso. A bola está com eles agora. Queremos atos, e não mais só palavras “, disse o mandatário da Fifa, em coletiva de imprensa.
Blatter afirmou que o secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, continua à frente dos preparos para a Copa, mesmo após a indignação do governo brasileiro devido à polêmica afirmação de que o país necessitava de um “chute no traseiro” em relação às demoras em obras e na admissão da Lei Geral. Blatter disse que esse é uma questão encerrada, já que não há mais nenhum tipo de mágoa do governo. Entretanto, durante a coletiva, não deixou Valke falar publicamente sobre a polêmica.”Não há nenhuma mágoa nesse sentido por parte do governo, e este assunto está encerrado “, decretou.
Se ele proferiu sobre seu embaraço com o governo brasileiro, Jérôme Valcke, mostrou certa apreensão em relação à rede hoteleira do Brasil. O administrador levantou a possibilidade de torcedores e jornalistas ficarem instalados em cidades próximas aos locais dos jogos, em caso de faltar hotel para todos.
Jérôme Valcke, tinha viagem agendada ao Brasil no início deste mês, já que estavam marcadas inspeções na Arena Pernambuco, em Recife, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, e na Arena Pantanal, em Cuiabá. No entanto, a visita foi cancelada, devido à polêmica com o governo. Blatter confirmou que o administrador retornará ao país em breve.
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