iTunes começa a venda de músicas no Brasil

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Diante de um cenário quase dominado pela pirataria, a Apple apresenta ao Brasil a venda de músicas através do iTunes, para tentar converter tal situação. Depois de alguns meses de enrolação, o serviço de compra de sons pelo iTunes finalmente começou nesta quinta-feira (08).

A fim de derrubar o desrespeito aos direitos autorais devidos aos artistas e gravadoras, a Apple criou o iTunes em 2003, que funciona como uma loja virtual de música, além de reprodutor das mesmas. O objetivo da empresa é expandir esse programa que hoje está presente em inúmeros países do mundo. Só nos Estados Unidos, para se ter uma ideia, o acervo do iTunes é de 20 milhões de fonogramas.

O aplicativo vende músicas de inúmeros gêneros, disponíveis no formato MP3 e/ou MP4. O valor das mesmas, aqui no Brasil, gira em torno de R$ 1,99. Já as mensalidades variam de R$ 9,90 a R$ 59,89, sendo que o limite de downloads por mês vai de 10 a 250 arquivos. Depois de fazer o “download” a música, o usuário pode transferi-la para qualquer dispositivo.

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Para começar, a Apple trouxe as obras do cantor Roberto Carlos, que já estava com seu repertório digitalizado, inclusive suas músicas em espanhol. “O Rei” é conhecido mundialmente e por isso é um dos primeiros a entrar para o acervo, pois já estava disponível para clientes internacionais.

As formas de pagamentos começam com cartões de créditos internacionais ou especiais, os chamados gifts cards, com valores entre 10 e 50 reais. Entretanto, a Apple afirma que com o tempo deve adotar novos meios de transações, porém ainda não afirmou quais.

A Apple precisa enfrentar os 44% dos usuários de internet brasileiros que baixam músicas de sites de serviços ilegais, segundo aponta dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês). Se tudo der certo, o Brasil deverá contribuir em muito a elevar os 29% de lucro gerado pela indústria de música no mercado online. Apesar de já existirem outros serviços como esses no Brasil, pouco deles são conhecidos. No entanto, o IFPI afirma que 80% das vendas de músicas digitais na América Latina são responsáveis pelo México, Argentina e Brasil.

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