Incontinência urinária em mulheres: causas, tratamento

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A incontinência urinária é a perda involuntária de urina, da bexiga, para o meio externo. É um problema muito comum e pode atingir até 25% das mulheres, após a menopausa. Essa disfunção da bexiga diminui muito a qualidade de vida da pessoa afetada, pois ela deixa de viver livremente. Porém, é importante lembrar que existe tratamento.

A incontinência afeta um terço da população, acima de 60 anos de idade. Dentre estes, as mulheres são as mais atingidas. Para entender o que ocorre com uma pessoa, com incontinência urinária, é necessário entender o processo de micção (ato de urinar).

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Quando vamos urinar, nervos e músculos do sistema urinário entram em ação. Qualquer dessas estruturas, se for afetada, pode levar á saída da urina de forma inconsciente.

O trato urinário é formado por estruturas como os rins, responsáveis pela filtração do sangue; os ureteres, que conduzem a urina dos rins até a bexiga; a bexiga, que serve de reservatório para a urina, a próstata, nos homens, que é a glândula envolvida na produção de sêmen; e a uretra, tubo que liga a bexiga ao exterior, para eliminação da urina.

A incontinência ocorre quando o encher e esvaziar da bexiga não funcionam de maneira coordenada. Essa falta de coordenação, entre os processos de estoque e esvaziamento, é devido a um mau funcionamento dos nervos e músculos da bexiga ou da uretra.

Quando não se está urinando, os músculos da região urinária estão contraídos, fechados. Pequenas quantidades de urina são, continuamente, levadas até a bexiga pelos ureteres. Quando a bexiga se enche, o cérebro envia sinais para os músculos do sistema urinário, permitindo, assim, que ocorra a micção.

Na pessoa com incontinência, o esvaziamento se mantém e qualquer quantidade de urina produzida é eliminada, de forma indesejada.

Causas da incontinência urinária

Vários são os fatores que levam ao aparecimento da incontinência urinária. Dentre eles as infecções da região genital; o uso de alguns medicamentos; a deficiência hormonal; algumas cirurgias e traumas da bexiga.

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Algumas mulheres se tornam incontinentes após dar a luz ou após realizarem a histerectomia, que é a cirurgia de retirada do útero.

O tipo mais comum de incontinência urinária é a perda de urina após esforço ou estresse. Isso se dá quando há um aumento repentino da pressão intra-abdominal, durante atos como tossir, espirrar, pular, correr, rir ou realizar algum esforço.

O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado na história que o paciente relata ao médico.

É necessário investigar o início dos sintomas, descartar infecção urinária, cálculos, tumores, doenças associadas, como Diabetes, neuropatias e uso de medicamentos.

Tratamento

O tratamento é a retirada dos fatores que estão causando a incontinência, como o excesso de peso ou tosse crônica. Em alguns casos será necessário realizar cirurgia.

Outro fato importante é que pode-se utilizar alguns medicamentos para o alívio dos sintomas, além de fisioterapia, uso de cones vaginais, eletroestimuladores ou injetar colágeno ao redor da uretra para corrigir o problema.

Prevenção

Evitar infecções da região genital com um bom hábito de higiene;

Fazer exercícios, como o de Kegel, após o parto vaginal ou cirurgias sobre a região pélvica.

A incontinência urinária muitas vezes tem tratamento. Procure um especialista, você não precisa viver com esse problema.

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