IDH da região nordeste

Composta por nove estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), a região nordeste é a terceira maior em extensão territorial, ocupando 18,2% de toda a área do país.

No total, são 1.554.257 quilômetros quadrados, limitados pelas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e pelo oceano Atlântico. Além disso, a região possui cerca de 53 milhões de habitantes, segundo dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este número representa 28% da população residente no Brasil.

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Economia

Nos últimos anos, o nordeste tem se destacado pelo desenvolvimento econômico, promovido pela chegada de novas empresas. Para atraí-las, o governo tem investido na concessão de benefícios fiscais, como isenção de impostos, doação de terrenos etc.

O setor petroquímico também é destaque nesta região do país. O nordeste é o segundo maior produtor de petróleo do país e o maior na extração de petróleo em terra. O polo petroquímico de Camaçari, na Bahia, considerado um dos principais polos petroquímicos do Brasil, reflete sua importância neste segmento.

O turismo também desempenha um papel fundamental na economia da região. Pelo fato de abrigar um grande número de cidades litorâneas e diversas belezas naturais, ela atrai anualmente um número elevado de turistas. Dados divulgados em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Turismo revelam que as capitais Salvador (BA), Fortaleza (CE), Natal (RN) e Recife (PE) estão entre as cidades brasileiras que mais recebem visitantes estrangeiros.

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IDH da região nordeste

Apesar dos avanços econômicos obtidos nos últimos anos, a região nordeste ainda apresenta diversos problemas socioeconômicos – os estados nordestinos ocupam as últimas posições no ranking nacional de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

O mal resultado é explicado pela situação precária em que vive boa parte dos seus habitantes. A taxa de mortalidade infantil na região é a maior do país, com 33,2 óbitos a cada mil recém-nascidos. Já a expectativa de vida do nordestino é a mais baixa: 70 anos.

O nordestino também sofre com a falta de saneamento ambiental, ciclos irregulares de chuva e tantos outros problemas que acabam afetando a sua qualidade de vida. Pelo menos, a região teve um avanço no combate à desnutrição infantil, que entre 1996 e 2006, teve uma redução de 67%. Agora é esperar para que novas melhorias aconteçam nos próximos anos.