HTC espera resistir à crise, mas crescem dúvidas sobre estratégia

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A ideia da HTC em lançar novos e competitivos aparelhos no início do próximo ano para espantar a crise não está animando os investidores e analistas. A empresa, que alcançou o quarto lugar como fabricante de smartphones, enfrente uma crescente crise por conta da concorrência com outras empresas do setor.

Aparelhos conhecidos da HTC como Desire, Sensation e Wildfire perderam espaço para o iPhone, da Apple e a linha Galaxy, da coreana Samsung. Tal derrota no mercado, está incomodado investidores e levantado apelos para que a HTC mude o rumo para poder sobreviver.

A HTC já contabiliza uma perda de 30% em nove dias de negociações, mas o vice-presidente financeiro Winston Yung disse à Reuters nesta segunda-feira que a empresa não será uma segunda Nokia, que perdeu o primeiro lugar no mercado, quando as concorrentes Apple e Samsung deixaram a linha conservadora de lado.

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“No ano que vem, nosso foco serão os produtos – mais numerosos e mais competitivos. Além dos novos telefones LTE para o mercado norte-americano, teremos novos modelos para o mercado mundial. Lançaremos produtos importantes em todo o mundo, e confiamos neles”, disse Yung.

Mesmo com discurso otimista do executivo, analistas e investidores acham que a HTC deve mudar radicalmente para continuar enfrentando a concorrência.  “Seu desenho industrial não mudou em quase dois anos. A menos que lance um modelo realmente diferente, terá dificuldades para vender produtos a preço premium,” disse Roxy Wong, analista da Mirae Asset Management, à Reuters.

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