Homem tenta provar que está vivo para receber salário

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Em São Luís, no Maranhão, o funcionário de uma universidade está passando por uma situação nada comum. Ele está tentando há mais de um mês, provar que está vivo. Mesmo indo trabalhar diariamente o homem parou de receber o seu salário porque foi dado como morto.

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Salário foi cortado porque homem foi dado como morto (Foto: Divulgação)

Homem foi dado como morto e precisa provar que está vivo

João de Deus é vigilante na Universidade Federal do Maranhão. Há mais um mês o vigilante vem enfrentando uma situação bem constrangedora e preocupante. Acontece que a universidade onde ele trabalha garante que ele está morto.

Contracheque de vigia mostra que ele está morto

Ao receber o seu último contracheque encontrou uma informação chocante: que estava sendo dado como morto. Ele procurou a direção da universidade para resolver o mal-entendido. “Quando eu cheguei lá na sexta-feira, a diretora me confirmou que eu estava morto, mesmo”.

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Carta para provar que está vivo

João de Deus foi aconselhado a fazer uma carta com o intuito de provar que estava vivo. “Considerando o grave erro constatado eis que estou vivo e em plena capacidade de direito”, escreveu.

A universidade que o homem dado como morto trabalha diz que o erro foi do Ministério do Planejamento, que é responsável pelos pagamentos. E declarou que já enviou um pedido para “ressuscitar” o seu João de Deus nos cadastros. “Ele vai receber agora na folha de pagamento de abril, que é pago até o quinto dia útil do mês de maio”, diz a representante dos recursos humanos da universidade, Elisa Lago.

Até provar que está vivo as contas na casa do seu João de Deus, vão continuar atrasadas. “Eu juro que estou vivo e peço que vocês da universidade entendam que eu estou vivo e que eu preciso desse dinheiro para pagar minhas contas”, diz o homem.

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A Previdência Social errou e deu um homem vivo como morto (Foto: Divulgação)

Engano na previdência social

O Ministério do Planejamento declarou que o pagamento salário foi suspenso porque tinha um registro de morte, no controle da Previdência Social, com nome, CPF e data de nascimento de João de Deus. O Ministério do Planejamento diz que o erro foi verificado e o pagamento vai ser normalizado em breve. Enquanto isso, o homem que foi dado como morto pode ressuscitar.

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