Greve dos Correios será decidida na Justiça

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A audiência de conciliação realizada nesta sexta-feira (7) entre trabalhadores e diretoria dos Correios terminou sem acordo. Com isso, o destino da paralisação, que começou em 14 de setembro vai parar na justiça: o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou a abertura de dissídio coletivo, que será o julgado no dia 11 de outubro.

O ministro do TST fez uma nova proposta durante a audiência de acordo: pagamento imediato de abono de R$ 800, reajuste de 6,87% retroativo a 1º de agosto e aumento real de R$ 60 a ser pago em janeiro de 2012, mas os trabalhadores teriam descontados seis dias de trabalho em doze parcelas. O acordo foi aceito pela diretoria, porém recusado por funcionários da categoria, que veem o desconto dos dias parados como um entrave.

Representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) declararam que não aceitariam qualquer proposta envolvendo desconto de dias parados, visto que não houve desconto em paralisações anteriores. Ainda há chances de que um acordo informal aconteça e faça com que o julgamento do dissídio não seja necessário.

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Agências descumprem determinação do Tribunal Superior do Trabalho

Na quinta-feira (6) o TST havia determinado por meio de liminar que 40% dos trabalhadores de cada unidades dos correios deveriam voltar ao trabalho a partir de sexta (7), sob pena de multa diária de R$ 50 mil para a Fentec em caso de descumprimento.

Os Correios informaram que 430 unidades entre 7.486 acabaram não cumprindo a determinação, sendo que o estado de São Paulo teve o maior número de descumprimento, com 136 unidades que não mantiveram o número mínimo de funcionários em trabalho.

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