Governo diminui IPI de carros e divulga medidas que estimulam consumo

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Mantega anuncia corte de juros (Foto: Divulgação)

O governo declarou na última segunda-feira, 21 de maio, que algumas medidas serão tomadas para estimular o consumo, principalmente de automóveis, e a aquisição de bens de capital (máquinas e equipamentos), que incluem a diminuição de impostos, aumento de prazos de financiamentos e queda de juros. De acordo com Guido Mantega (Fazenda), as ações diminuirão cerca de 10% no preço dos veículos. “O resultado esperado com essas medidas é reduzir os custos do investimento no País”, afirmou o ministro.

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado em todos os financiamentos para consumo reduzirá de 2,5% para 1,5%. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) será cortado até 31 de agosto em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada do veículo. A quebra fiscal é estimada em R$ 2,1 bilhões.

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Além dessas medidas, o Banco Central vai liberar R$ 18 bilhões do chamado depósito compulsório (valor que as instituições têm que deixar depositadas) para financiamentos de carros. De acordo com Mantega, bancos públicos e privados acordaram o corte de juros, aumentar o volume de crédito e aumentar o número de parcelas em que os financiamentos são oferecidos.

 

Os carros ficarão mais baratos (Foto: Divulgação)

As montadoras oferecerão ainda descontos sobre o preço de tabela cobrado pelos veículos hoje (de 2,5% para carros de 1.000 cilindradas, 1,5% entre 1.000 e 2.000 e 1% para utilitários) e fazer ofertas especiais. Além disso, o acordo entre o governo e as empresas do segmento prevê que o setor não demita trabalhadores.

Mantega anunciou ainda a diminuição dos juros de financiamentos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). As linhas para o pré-embarque terão taxas reduzidas de 9% ao ano para 8% e para o financiamento de ônibus e caminhões de 7,7% para 5,5%. Quem vai comprar máquinas e equipamentos também pode comemorar, pois os juros caem de 7,3% para 5,5% e para o financiamento de projetos de obras de 6,5% para 5,5% ao ano.

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