A gíria é uma linguagem usada em um grupo social, mas que pode chegar se difundir na sociedade se for aceita. No Brasil existem diversas gírias curiosas utilizadas em diferentes regiões do País. Conheça algumas.
Gírias do Estado de Minas Gerais.
Calumbim: uma mata formada por espinheiros.
Franga: quando há uma recusa para uma dança ou um namoro.
Miçangueiro: nome dado à pessoa que leva até o mercado consumidor produtos cultivados em sua própria lavoura ou horta.
Quiabar: ação de desfazer um negócio já feito.
Gírias de São Paulo
Arranchar: fixar moradia ou acampar em algum lugar.
Assuntar: perguntar ou inquirir sobre alguma coisa a alguém.
Boneca: expressão dada à espiga de milho madura. A expressão “embonecado” é utilizada para designar o milharal quando as espigas estão maduras.
Cafundó: um lugar distante ou muito ermo.
Chupim: expressão que designa um parasita.
Varar: ato de atravessar ou romper. Um exemplo de emprego dessa gíria é a frase: “varei a noite estudando para a prova”, cujo sentido remete a passar a noite sem dormir.
Gírias do Rio de Janeiro
Micreiro: Indivíduo que trabalha ou sabe consertar e mexer com microcomputadores.
Bater uma xepa: Ato de almoçar.
Tô à pampa: Estou legal.
Esparro: Uma coisa exagerada.
Ficou pequeno: Remete a ficar mal falado.
Gírias do Ceará
Ele é muito estribado: Ele é muito rico.
Ele é môco: Ele é surdo.
Isso é miolo de pote: Isso é besteira.
Peço penico: Eu desisto.
Se avexe não: Não se preocupe.
Gírias da Bahia
Acompanhar farrancho: envolver-se em complicações.
Azuretado: indivíduo que está confuso.
Borocotó: local repleto de buracos.
Maroto: beliscão dado com o nó dos dedos.
Xebé: de pouco valor.
Gírias do Rio Grande do Sul
Cambicho: Paixão ou apego.
Chasque: Mensageiro ou indivíduo que traz e leva recados.
Matear: Ato de tomar mate ou chimarrão.
Com o pé no estribo: Prestes a partir.
Gírias do Paraná
Cainho: pessoa sovina.
Campeando: ação de procurar.
Ciar: ter ciúmes de alguém ou alguma coisa.
Teatinando: quem está vagando.
Gírias do Maranhão
Nos tempos em que Adão era cadete: nos tempos de antigamente.
Ficar André: quando a pessoa fica encabulada.
Chegar puxando a cachorrinha: chegar sem posses, na miséria.
Só quer ser o que a folhinha não marca: individuo que quer se fazer de importante.
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