Fibroses: o que é

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Fibrose é o termo utilizado para se referir à formação excessiva de tecido conjuntivo fibroso, que pode ocorrer em qualquer órgão ou tecido, como consequência de um processo reativo ou até mesmo reparador.

Intervenções menos traumáticas apresentam chances menores de fibrose. (Foto: divulgação)

Esse problema está presente em diversas patologias, como cirrose, fibrose pulmonar, endomiocardíaca e retroperitonial, mas esse termo é especialmente temido entre os cirurgiões plásticos, principalmente àqueles que realizam lipoaspiração, pois está relacionado a resultados insatisfatórios, várias complicações e até mesmo sequelas. Saiba mais sobre o assunto e entenda o que é fibrose.

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Processo cicatricial normal

Após qualquer tipo de lesão tecidual, o organismo precisa substituir o a porção danificada por outra, capaz de reparar o dano e garantir a adequada função do órgão. Como nosso corpo não é capaz de criar um tecido exatamente igual ao anterior, ele gera a cicatriz. Esse processo é semelhante ao que acontece no reparo de uma rua cheia de buracos, onde é colocado piche ao invés de asfalto.

Apesar de desempenhar bem a função de cobrir as regiões lesadas, a cicatriz não possui as mesmas características de elasticidade, maciez e textura que o tecido original. Isso significa que ele se comportará de maneira diferente, quando submetido a pressão, tensão e tração. Por isso as cicatrizes costumam doer e incomodar.

A fibrose resulta em irregularidades na pele. (Foto: divulgação)

Entendendo a fibrose

A fibrose é basicamente uma cicatriz voltada para a região interna do corpo, formada predominantemente por colágeno e que está presente em cada um dos vários buraquinhos que o processo de lipoaspiração faz no tecido adiposo, localizado entre a pele e a musculatura.

Não é preciso ficar preocupada, porque a fibrose é algo natural e, em pequena quantidade, não cursa com nenhum tipo de prejuízo estético, sendo que os sintomas mais comuns são leve endurecimento local e sensação de repuxamento. O problema é que, em algumas situações, o processo de cicatrização acontece de forma exagerada, resultando em irregularidades aparentes na pele, endurecimento importante, nodulação e até mesmo retração da pele e dor.

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Os primeiros sinais costumam aparecer após duas semanas do procedimento estético, e podem ter evolução importante nos três primeiros meses. Após cerca de seis meses a um ano, tende a se tornar menos aparente, mas ainda assim pode deixar sequelas.

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Prevenção

As melhores dicas para evitar passar por todo esse transtorno é conversar com o cirurgião plástico a fim de que sejam adotadas técnicas menos traumáticas possíveis. Outra intervenção que ajuda bastante no resultado final são as drenagens linfáticas, especialmente nos casos de cirurgias com grandes descolamentos de pele.

A fibrose nada mais é do que uma cicatriz voltada para dentro do corpo. (Foto: divulgação)

É importante ressaltar que, apesar de não ser algo totalmente evitável, a fibrose pode ser controlada, de forma que não traga nenhum prejuízo estético e funcional. Em situações de processo cicatricial anormal, é fundamental procurar auxílio médico, pois as fibroses exageradas de início recente, podem ser resolvidas muito mais facilmente do que as crônicas e muito endurecidas.

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